Índices de nitrogênio nas folhas de tomateiro em função do nitrogênio e da adubação orgânica

Autores

  • Magna Maria Macedo Ferreira
  • Paulo Cezar Rezende Fontes

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v5i2.454

Palavras-chave:

Adubação nitrogenada. Análise foliar. Lycopersicon esculentum. Nitrato na seiva. Tomate.

Resumo

Os índices de nitrogênio constituem importantes ferramentas para avaliar o estado nutricional das plantas. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de doses de N, em ausência e presença da adubação orgânica, sobre os teores de N-NO3- na seiva e na matéria seca do pecíolo e de N-total na matéria seca do limbo de folhas de tomateiro, e estabelecer os seus níveis críticos em diferentes fases do ciclo da cultura. Para tanto, foi realizado um experimento na Horta do Fundão, da UFV, no período de 13 de novembro de 1998 a 11 de fevereiro de 1999. As doses de N aplicadas foram 0, 110, 220, 440 e 880 kg ha-1 e as doses de adubo orgânico na forma de esterco curtido de bovino foram 0 e 8 t ha-1, em base seca. O experimento seguiu o delineamento em blocos ao acaso no arranjo fatorial 5x2, com quatro repetições. No experimento foram amostradas as folhas opostas aos cachos 1, 3 e 5, nas épocas de ocorrências das anteses. Na seiva dos pecíolos foram determinadas as concentrações de N-NO3-. Na matéria seca dos pecíolos foram determinadas as concentrações de N-NO3-; na matéria seca do limbo, determinaram-se os teores de N-total. As doses de N aumentaram os teores deste elemento, tanto na ausência quanto na presença da adubação orgânica, em todas as folhas amostradas. Estes teores decresceram com o desenvolvimento das plantas. Conclui-se que os índices de nitrogênio na seiva e na matéria seca de folhas de tomateiro para o estabelecimento do “status” nutricional variam com a quantidade de N aplicada no solo e a idade da planta, sendo sugerido, pela praticidade, a utilização da concentração de N-NO3- na seiva do pecíolo para a determinação dos níveis críticos desses índices, tornando-se necessário padronizar a idade fisiológica das folhas amostradas.

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Publicado

08/09/2011

Edição

Seção

Original Scientific Article