Aproveitamento agronômico e energético de dejeções suinícolas: estudo de caso com análise econômico-financeira
DOI:
https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v11i2.3963Palavras-chave:
Biofertilizante. Biogás. Dejetos. Suinocultura.Resumo
A suinocultura gera quantidades significativas de resíduos orgânicos biodegradáveis que, por meio da biodigestão anaeróbia, podem ser estabilizados e ter seus nutrientes e energia reciclados, agregando valor à atividade. Objetivou-se com este trabalho analisar a viabilidade econômico-financeira da implantação de um sistema de aproveitamento agronômico e energético das dejeções suinícolas geradas em uma granja localizada em Mamborê, Paraná. O volume de dejetos gerado pelos 4.855 suínos foi estimado para realizar a valorização do biofertilizante e do biogás, de modo a obter possíveis receitas. As análises de viabilidade econômica foram realizadas mediante um orçamento completo da implantação de um sistema biodigestor/ motor-gerador e levantamentos de custos necessários para o funcionamento do projeto biointegrado. Tais custos foram confrontados com as receitas em um fluxo de caixa elaborado sobre um período de dez anos. A fim de verificar a rentabilidade do projeto, foram aplicados os seguintes métodos determinísticos de investimentos: Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR). O investimento inicial foi de R$160.321,43, e os custos de operação, manutenção e depreciação anuais totalizam juntos R$77.401,55. Considerando os nutrientes N, P2O5, K2O e a energia elétrica, seria possível a obtenção de R$ 121.186,63 por ano, permitindo a amortização dos investimentos em quatro anos. O VPL e a TIR resultaram em R$ 669.959,70 e 25,31%, respectivamente. Dessa forma, os resultados convergiram à adesão do projeto, revelando benefícios socioeconômicos e ambientais.Downloads
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