Análise multitemporal do uso e cobertura da terra em nove municípios do Sul do Tocantins, utilizando imagens Landsat

Autores

  • Leovigildo Aparecido Costa Santos Universidade Federal do Tocantins
  • Antonio Carlos Batista Universidade Federal do Paraná
  • Cinthia Ohana Marques Neves Universidade Federal do Tocantins
  • Edmar Vinicius de Carvalho Universidade Federal do Tocantins
  • Micael Moreira Santos Universidade Federal do Tocantins
  • Marcos Giongo Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v11i2.3915

Palavras-chave:

Sensoriamento remoto. Classificação supervisionada. Processamento digital.

Resumo

Objetivou-se com o presente trabalho realizar a análise da dinâmica do uso e cobertura da terra referentes aos anos de 1990, 2000, 2007 e 2015 de nove municípios da região Sul do estado do Tocantins, utilizando as técnicas de sensoriamento remoto. Os dados de 1990, 2000 e 2007 foram provenientes da base de dados da Secretaria de Planejamento e Orçamento do estado do Tocantins, e os dados de 2015 foram obtidos por meio do processamento digital das imagens do sensor OLI (Landsat-8). A classe de uso de solo agropecuária apresentou maior avanço de área, sendo o aumento de 1990 a 2015 mais expressivo nos municípios de Gurupi, Peixe e São Valério. As maiores conversões de áreas entre classes foram do agrupamento Formações Savânicas para o de Áreas Antrópicas Agrícolas (mais de 395 mil hectares entre 1990 e 2015). A classe Área Urbanizada teve maior crescimento de 1990 a 2015 no município de Gurupi. O somatório das áreas de vegetação natural, em 2015, foi maior que 50% nos municípios de Ipueiras do Tocantins, Silvanópolis, São Valério da Natividade e Santa Rosa do Tocantins. Já em Brejinho de Nazaré, Aliança do Tocantins, Peixe, Gurupi e Sucupira, as classes de vegetação natural somaram em 2015 menos de 50%. A classe Agropecuária apresentou maior expansão na área estudada, e a classe Cerrado sentido restrito foi a que mais sofreu redução, com a área de estudo apresentando nível elevado de antropização e conversão de Formações Savânicas, principalmente Cerrado, em Áreas Antrópicas (com destaque a classe Agropecuária).

Biografia do Autor

Leovigildo Aparecido Costa Santos, Universidade Federal do Tocantins

Engenheiro Florestal - UFT

Antonio Carlos Batista, Universidade Federal do Paraná

Engenheiro Florestal Prof. Dr do curso de Engenharia Florestal

Cinthia Ohana Marques Neves, Universidade Federal do Tocantins

Engenheira Florestal - UFT Mestranda em Ciências Florestais e Ambientais

Edmar Vinicius de Carvalho, Universidade Federal do Tocantins

Eng. Agrônomo Doutor em Produção Vegetal Bolsista PNPD do programa de pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais

Micael Moreira Santos, Universidade Federal do Tocantins

Eng. Florestal

Marcos Giongo, Universidade Federal do Tocantins

Engenheiro Florestal Prof. Dr. do Curso de Engenharia Florestal Coordenador do Programas de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais

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Publicado

19/06/2017

Edição

Seção

Original Scientific Article