Pigmentos fotossintéticos e potencial hídrico foliar em plantas jovens de coqueiro sob estresses hídrico e salino
DOI:
https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v10i4.3650Palavras-chave:
Cocos nucifera L. Estresses múltiplos. Plantas e água. Salinização do solo.Resumo
Objetivou-se, investigar os mecanismos bioquímicos associados às ações isoladas e/ou simultâneas do déficit hídrico e da salinidade do solo, em plantas jovens de coqueiro, através das respostas dos pigmentos fotossintéticos (teores foliares totais de clorofilas e carotenoides) e do potencial hídrico foliar. No experimento, conduzido em casa de vegetação, em Fortaleza, CE, avaliaram-se, sob delineamento estatístico de blocos casualizados, no arranjo de parcelas subdivididas, os efeitos de diferentes níveis de deficiência hídrica (parcelas), mediante a imposição de distintos percentuais de reposição das perdas de água por evapotranspiração potencial da cultura - ETpc (20; 40; 60; 80 e 100%), associados às subparcelas, constituídas pelos crescentes níveis de salinidade do solo (1,72; 6,25; 25,80 e 40,70 dS m-1), proporcionados pelos solos coletados no Perímetro Irrigado Morada Nova. Em condições de déficit hídrico e de salinidade do solo, as plantas jovens de coqueiro apresentam mudanças significativas nos pigmentos fotossintéticos, com reduções lineares nos teores totais de clorofilas (a+b), sendo estes, indicadores dos efeitos dos estresses isolados. Os teores de carotenoides são indicadores da aclimatação das folhas das plantas de jovens de coqueiro aos efeitos combinados da deficiência hídrica e da salinidade do solo e refletem o antagonismo entre os agentes estressores. O potencial hídrico foliar das plantas jovens de coqueiro são efetivamente limitados quando a deficiência hídrica e a salinidade atuam isoladamente. As plantas jovens de coqueiro são mais suscetíveis às limitações de água, em detrimento aos elevados níveis de salinidade do solo, sendo estes, considerados fatores de estresses aditivos para a espécie.Downloads
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