Fitossociologia em sistemas agroflorestais com diferentes idades de implantação no município de Medicilândia, PA

Autores

  • Luiz Fernandes Silva Dionisio Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA
  • Fabio Miranda Leão Universidade Federal do Pará-UFPA
  • Nágilla Gabriella Euzébio da Silva Universidade Federal do Pará-UFPA
  • Larissa Martins Barbosa Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA
  • Marcelo Henrique Silva de Oliveira Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA
  • Raphael Lobato Prado Neves Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v11i1.3402

Resumo

Os sistemas agroflorestais surgem como alternativa à degradação dos recursos naturais, pois possibilitam a harmonia entre agricultura e espécies florestais, garantindo a sustentabilidade ambiental. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a composição florística e comparar a estrutura de três sistemas agroflorestais com idades de 20, 30 e 40 anos no Município de Medicilândia, PA. Para análise florística e estrutural, realizou-se o censo florestal nos três sistemas agroflorestais, inventariando todos os indivíduos arbóreos com diâmetro a altura do peito > 10 cm. Para a análise da estrutura horizontal, foram considerados os parâmetros fitossociológicos absolutos e relativos de densidade e dominância. Os parâmetros absolutos e relativos da posição sociológica e regeneração natural foram calculados para a análise estrutural vertical dos sistemas. Para análise do Índice de Valor de Importância Ampliado (IVIA), foram somados todos os parâmetros verticais e horizontais relativos. Os sistemas agroflorestais apresentaram distribuição diamétrica em forma de “J invertido”. Por serem espécies chaves no plantio agroflorestal, Swietenia macrophylla e Tabebuia impetignosa foram as espécies mais importantes em todos os sistemas agroflorestais. A condução da regeneração natural favoreceu o estabelecimento de espécies de valor comercial que não fizeram parte do arranjo inicial dos SAFs, tais como Bagassa guianenses, Tabebuia serratifolia, Schizolobium amazonicum e Dipteryx odorata, denotando sustentabilidade econômica e ecológica nestes sistemas.

Biografia do Autor

Luiz Fernandes Silva Dionisio, Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA

Eng. Florestal, Doutorando do Programa de Pós-graduação em ciências florestais ppgcf/UFRA

Fabio Miranda Leão, Universidade Federal do Pará-UFPA

Eng. Florestal, Doutorando do Programa de Pós-graduação em ciências florestais ppgcf/UFRA

Marcelo Henrique Silva de Oliveira, Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA

Biólogo, mestrando do Programa de Pós-graduação em ciências florestais ppgcf/UFRA

Raphael Lobato Prado Neves, Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA

Eng. Florestal, Doutorando do Programa de Pós-graduação em ciências florestais ppgcf/UFRA

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Publicado

31/03/2017

Edição

Seção

Original Scientific Article