Importância fitossociológica de um fragmento de floresta ombrófila densa no estado de Roraima, Brasil

Autores

  • Luiz Fernandes Silva Dionisio Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA
  • Osmar Serra Bonfim Filho Universidade Estadual de Roraima-UERR
  • Bruno Roberto de Souza Crivelli Universidade Estadual de Roraima-UERR
  • Jefferson Peixoto Gomes Universidade Federal da Amazônia-UFAM
  • Marcelo Henrique Silva de Oliveira Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA
  • João Olegário Pereira de Carvalho Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v10i3.3381

Palavras-chave:

Composição florística. Dinizia excelsa. Diversidade florística. Distribuição diamétrica.

Resumo

Objetivou-se com o presente trabalho caracterizar a fitossociologia de um fragmento de floresta nativa no município de Caroebe/RR, Brasil. Foram inventariadas todas as árvores com DAP ≥ 15 cm, em 18 parcelas permanentes de 15 x 20 m (300 m²). Foram identificados 175 indivíduos, distribuídos em 17 famílias botânicas, 37 gêneros e 45 espécies. Os gêneros com maior riqueza florística foram Protium, Vantanea e Couratari. Entre as famílias, Fabaceae e Lecythidaceae foram as que apresentaram maior diversidade de espécies. As espécies de maior valor de importância foram Dinizia excelsa (7,49%), Protium heptaphylum (7,41%) e Zigia racemosa (7,40%). O Índice de Diversidade de Shannon (H’) foi 3,39, e a Uniformidade de Pielou (J) foi 0,89. O grupo ecológico clímax foi predominante, com 26,7% das espécies e 21,7% dos indivíduos. A diversidade da floresta é baixa, embora predominem famílias que também estão presentes na maioria das florestas amazônicas maduras. Algumas espécies que possuem madeira com alto valor comercial também estão presentes na área com alto valor de importância ecológica. A distribuição dos indivíduos em classes diamétricas sugere que a floresta, ainda que jovem e com alta dinâmica, já se encontra em equilíbrio. Portanto, a área estudada pode ser manejada para extração de produtos madeireiros ou não-madeireiros, com fins conservacionistas, obedecendo às suas características fitossociológicas discutidas no presente estudo e à Legislação Brasileira.

Biografia do Autor

Luiz Fernandes Silva Dionisio, Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA

Eng. Florestal, Doutorando do Programa de Pós-graduação em ciências florestais ppgcf/UFRA

Osmar Serra Bonfim Filho, Universidade Estadual de Roraima-UERR

Eng. Florestal

Bruno Roberto de Souza Crivelli, Universidade Estadual de Roraima-UERR

Eng. Florestal

Jefferson Peixoto Gomes, Universidade Federal da Amazônia-UFAM

Engenheiro Florestal, Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais/UFAM.

Marcelo Henrique Silva de Oliveira, Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA

Biólogo, mestrando do Programa de Pós-graduação em ciências florestais ppgcf/UFRA

João Olegário Pereira de Carvalho, Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA

Pesquisador aposentado/Embrapa Oriental. Professor Associado/UFRA

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Publicado

10/10/2016

Edição

Seção

Original Scientific Article