Desempenho agronômico de híbridos de milho na região sudeste de Goiás

Autores

  • Lucas da Silva Araújo Universidade Estadual de Goiás Campus Ipameri, Goiás.
  • Luis Gustavo Barroso Silva Instituto Federal Goiano Campus Urutaí, Goiás.
  • Pedro Marques da Silveira Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa - Arroz e feijão) em Santo Antônio de Goiás, (GO).
  • Fabrício Rodrigues Universidade Estadual de Goiás (UEG), Campus Ipameri, Goiás.
  • Milton Luiz da Paz Lima Instituto Federal Goiano Campus Urutaí, Goiás.
  • Paulo César Ribeiro da Cunha Instituto Federal Goiano Campus Urutaí, Goiás.

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v10i4.3334

Palavras-chave:

Cerrado. Componentes da produção. Produtividade de grãos. Variabilidade genética. Zea mays L.

Resumo

Uma das formas de maximizar a produtividade de grãos de milho é a escolha correta do híbrido para condições edafoclimáticas regionais. Nesse contexto, objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de onze híbridos de milho na região sudeste de Goiás, Brasil. O experimento foi conduzido a campo, na safra (primavera-verão) 2013/2014, em Latossolo Vermelho distrófico sob condições edafoclimáticas do Cerrado, na região sudeste de Goiás. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, sendo 11 tratamentos representados pelos híbridos de milho, com quatro repetições. Foram avaliados o estande final de plantas, número final de espigas, características morfológicas das plantas (altura da planta, altura da espiga e diâmetro do colmo), componentes da produção (comprimento da espiga, número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, número de grãos por espiga e massa de 100 grãos) e a produtividade de grãos. O estande final de plantas e o número de espigas foram semelhantes entre os híbridos. Os híbridos comerciais de milho apresentam grande variação no desempenho agronômico na região sudeste de Goiás. Com relação à altura das plantas e da espiga, os híbridos LG6036 e 20A55 apresentaram as maiores alturas de plantas e o híbrido LG6036 apresentou maior altura de espiga. Já, para o diâmetro do colmo, as plantas dos híbridos Feroz, BX1293, LG6036, 20A55, Maximus e P3862 apresentaram colmos grossos. Na avaliação dos componentes da produção, os híbridos de milho demonstraram variação nos resultados. Os híbridos simples Maximus e P3862, e os triplos 20A55 e 30A95 foram os mais produtivos.

Biografia do Autor

Lucas da Silva Araújo, Universidade Estadual de Goiás Campus Ipameri, Goiás.

Engenheiro Agrônomo pelo Instituto Federal Goiano Campus Urutaí (GO) em 2014. Atualmente discente de mestrado em Produção Vegetal pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), Campus Ipameri. Tem experiência no departamento de Fitotecnia.

Luis Gustavo Barroso Silva, Instituto Federal Goiano Campus Urutaí, Goiás.

Técnico Agropecuária pelo Instituto Federal Goiano Campus Urutaí, Goiás (2012). Atualmente é discente do curso de Agronomia pela própria instituição.

Pedro Marques da Silveira, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa - Arroz e feijão) em Santo Antônio de Goiás, (GO).

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1973), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1976) e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Viçosa (1986). É pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária deste 1974. Atuou como professor da Universidade Federal de Goiás durante quase 20 anos. Foi Chefe de P&D substituto da Embrapa Arroz e Feijão e secretário executivo do Comitê Técnico Interno durante 10 anos.

Fabrício Rodrigues, Universidade Estadual de Goiás (UEG), Campus Ipameri, Goiás.

Graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES - 2004), mestrado ( UFLA - 2007) e doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas (UFLA - 2010), além de Pós-doutorado em Eficiência Nutricional em Milho (UFG - 2014) e Eficiência Nutricional em feijão (2015). Participou de vários projetos de pesquisa desenvolvidos pela EPAMIG e outros orgãos de pesquisa na região do Norte de Minas, também, foi Bolsista de Apoio Técnico da EMBRAPA MILHO E SORGO, na qual desenvolveu cultivares e metodologias para o melhoramento do Sorgo, contribuindo para uma gama de pesquisas sobre aquisição de fósforo e tolerância ao alumínio em sorgo. Possui experiência no controle biológico de pragas (EPAMIG), no desenvolvimento de projetos de pesquisa (EPAMIG, EMBRAPA, UNIMONTES e UFLA) e no desenvolvimento de cultivares de milho, sorgo e batata. Atualmente, é professor efetivo e coordenador do curso de Agronomia, na Universidade Estadual de Goiás, ministrando as disciplinas de melhoramento vegetal e biotecnologia vegetal, para os cursos de Agronomia e Engenharia Florestal e, também, Métodos de Melhoramento de Plantas para a pós-graduação em Produção Vegetal.

Milton Luiz da Paz Lima, Instituto Federal Goiano Campus Urutaí, Goiás.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Paraná (1999) e mestrado em Fitopatologia pela Universidade de Brasília (2002), concluiu o doutorado em 2006 no programa de pós-graduação em Fitopatologia também pela Universidade de Brasília, no primeiro semestre de 2009 finalizou o pós-doutorado na área de fitopatologia Molecular, 2011 Cursou na Holanda o curso Fungal Biodiversity, e atualmente é professor dedicação exclusiva do Instituto Federal Goiano. Possui experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: micologia, ocorrência, identificação, etiologia, diagnose, epidemiologia, resistência de plantas a doenças, controle de doenças e caracterização de fitopatógenos.

Paulo César Ribeiro da Cunha, Instituto Federal Goiano Campus Urutaí, Goiás.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Goiás (2006) e em Tecnologia em Irrigação e Drenagem pelo Instituto Federal Goiano (2002); Mestrado e Doutorado em Agronomia, Produção Vegetal, pela Universidade Federal de Goiás (2012). É professor e pesquisador da área de Produção Vegetal/Fitotecnia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Câmpus Urutaí, onde também atuou como Engenheiro Agrônomo na área de Pesquisa Agrícola. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em sistemas de produção, desenvolve trabalhos de pesquisa com manejo de plantas daninhas, dinâmica de resíduos culturais e manejo de culturas no Sistema Integração Lavoura-Pecuária. É bolsista do Programa de Apoio à Produtividade em Pesquisa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - PAPPE. Atualmente é Gerente de Extensão do IF Goiano - Câmpus Urutaí.

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Publicado

05/01/2017

Edição

Seção

Original Scientific Article