Consórcio de sorgo com espécies forrageiras

Autores

  • Bernardo Piccolo Moreira Resende
  • Adriano Jakelaitis IF Goiano Câmpus Rio Verde
  • Cássio Jardim Tavares IF Goiano Câmpus Rio Verde
  • Rogério Ernani Marangoni
  • Paulo César Ribeiro da Cunha IF Goiano Câmpus Urutaí

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v10i1.3052

Palavras-chave:

Competição, Plantas daninhas, Panicum maximum, Urochloa brizantha

Resumo

Um experimento de campo foi realizado para avaliar a produção de biomassa no consórcio entre a cultura do sorgo com espécies forrageiras e a produção da pastagem subsequente, após a ensilagem. Os tratamentos consistiram no consórcio do sorgo com as espécies Urochloa brizantha (cultivares Marandu e Xaraés) e Panicum maximum (cultivares Massai e Mombaça) e dos respectivos monocultivos, totalizando nove tratamentos, delineados em blocos ao acaso, com quatro repetições. Avaliaram-se a densidade e a massa seca de plantas daninhas aos 50 dias após a semeadura (DAS), as massas secas das plantas de sorgo e das forrageiras na ensilagem aos 125 DAS e o rendimento das forrageiras aos 242 DAS, na pastagem formada. O consórcio de P. maximum cv. Massai e sorgo foi eficiente na supressão de plantas daninhas, constituindo uma importante estratégia de manejo cultural. As forrageiras, em consórcio, não alteraram o rendimento forrageiro do sorgo; todavia, o sorgo reduziu a massa seca das forrageiras, se comparado ao seu rendimento em monocultivo. Na ensilagem, a massa seca acumulada entre as espécies consortes não diferiu entre si, apresentando o mesmo índice de equivalência de área entre tratamentos. Após o consórcio, as rebrotas dos monocultivos e a de P. maximum cv. Mombaça, oriundo do consórcio, foram as mais produtivas quanto ao rendimento forrageiro.

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Publicado

07/06/2016

Edição

Seção

Original Scientific Article