Produtividade de fitomassa herbácea em diferentes manejos no semiárido cearense
DOI:
https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v9i4.3037Palavras-chave:
Caatinga. Pastagens. RaleamentoResumo
Objetivou-se com este trabalho avaliar a produtividade de fitomassa seca do estrato herbáceo em diferentes manejos no bioma Caatinga. Foram avaliadas três microbacias, parcela com Caatinga Conservada há 35 anos (CC), outra submetida ao raleamento durante 5 anos (CR) e a terceira submetida ao corte/queima e semeadura da gramínea Andropogon gayanus Kunt (DQP). O estudo considerou o efeito dos manejos e das precipitações, sendo as coletas de fitomassa realizadas mensalmente, enquanto as informações de precipitações foram coletadas diariamente no período de 2010 a 2013. Com relação à produtividade de fitomassa herbácea, observou-se que durante o período estudado, na microbacia com Caatinga Conservada (CC) não houve variação. Já para o manejo da Caatinga submetida ao raleamento (CR), percebem-se mudanças na fitofisionomia da vegetação, sendo as gramíneas predominantes sobre a vegetação típica da Caatinga. O manejo com gramínea Andropogon gayanus Kunt (DQP) foi o que mais produziu fitomassa, atingindo o pico máximo de 8.990,15 kg ha-1 no mês de maio de 2010. No entanto, essa produtividade vem decrescendo anualmente e nos anos de 2012 e 2013 sua produtividade não diferiu estatisticamente dos demais manejos. No último ano de monitoramento, já não se observa diferença estatística entre as produtividades de fitomassa monitorada nos 3(três) tratamentos. Esse fato está associado às baixas alturas pluviométricas registradas a partir do ano de 2012, evidenciando assim que a prática da queima com pastagem necessita de um manejo complementar para manter maiores produtividades de fitomassa herbácea.Downloads
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