Contribuição de um segundo diâmetro na estimação de volume individual de plantios jovens de Tectona grandis L.f.
DOI:
https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v9i4.2799Palavras-chave:
Correlação. Estimativa. Modelagem. Regressão. Teca.Resumo
Estimar o volume individual das árvores com precisão e sem viés é um pré-requisito para um inventário florestal de qualidade. Para tanto, os métodos mais comuns se baseiam na aplicação do fator de forma médio ou em equações de simples ou dupla entrada. O presente estudo propõe modelos com dois diâmetros como variáveis independentes para estimar o volume comercial de Tectona grandis, visando melhorar sua precisão e reduzir o viés. Trinta e cinco árvores de plantios comerciais de 4 a 5 anos de idade, localizados no município de Redenção, Pará, foram cubadas rigorosamente pelo método de Smalian. Diâmetros a diferentes alturas foram correlacionados com o volume real. Três novos modelos volumétricos baseados em dois diâmetros foram propostos, sem a adição da variável altura da árvore. Compararam-se esses modelos com outros tradicionalmente empregados em inventários florestais. O modelo de melhor ajuste usa o diâmetro à altura do peito (dap) e o diâmetro a 4,0 m de altura (d4,0) como variáveis independentes. Dificuldades operacionais do uso de d4,0 foram discutidas. Os modelos que utilizam o dap e o diâmetro a 2,0 m (d2,0) foram considerados os mais satisfatórios, pois são mais precisos e práticos que os clássicos, além de serem operacionalmente mais factíveis que o modelo com d4,0. Portanto, existem outros diâmetros que são mais correlacionados com o volume do que o dap, e que a introdução de um segundo diâmetro melhora as estimativas de volume, mesmo sem a inclusão da variável altura.Downloads
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