Fitorremediação de solo contaminado com sulfentrazone em função do tempo de cultivo de Canavalia ensiformis

Autores

  • João Carlos Madalão Instituto Federal Goiano
  • Fábio Ribeiro Pires Centro Universitário Norte do Espírito Santo - UFES
  • Alex Favaro Nascimento IDAF - Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do ES
  • Kristhiano Chagas Universidade Federal de Viçosa
  • Alberto Cargnelutti Filho Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria
  • Sergio de Oliveira Procópio EMBRAPA

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v10i1.2762

Palavras-chave:

Bioensaio. Descontaminação. Fitotoxicidade. Residual de herbicidas.

Resumo

A fitorremediação é uma alternativa para a descontaminação de áreas que receberam intensas aplicações de herbicidas. Determinar o período mínimo que as espécies devem permanecer remediando o solo é fundamental para a otimização das áreas a serem cultivadas sem riscos de carryover. Objetivou-se com este trabalho avaliar o tempo de cultivo de Canavalia ensiformis em solos contaminados com o herbicida sulfentrazone, de modo que essa espécie remedie o solo em níveis satisfatórios. O experimento foi instalado em casa de vegetação, utilizando-se vasos de 10 dm3; e conduzido no delineamento em blocos cazualizados, em esquema fatorial (5 x 2), com quatro repetições. Os fatores consistiram de cinco períodos de fitorremediação, ou seja, de tempos de cultivo da fitorremediadora (0, 25, 50, 75 e 100 dias após a semeadura) e dois níveis de sulfentrazone (com herbicida na dose de 400 g ha-1 e sem herbicida). A espécie bioindicadora foi a Pennisetum glaucum, cultivada por 42 DAS. Ao longo desse período foram avaliadas as seguintes variáveis: altura de plantas (cm); toxicidade visual (%), utilizando escala que varia de 0 a 100, para ausência de sintomas e morte da planta, respectivamente; e matéria seca da parte aérea (g). Com 75 dias de cultivo da espécie fitorremediadora, não houve diferença entre o solo que recebeu aplicação de herbicida e aquele sem aplicação para as variáveis toxicidade visual, altura e matéria seca da parte aérea da espécie bioindicadora. A C. ensiformis precisa ser cultivada por um período mínimo de 75 dias para descontaminar à níveis satisfatórios solos com o sulfentrazone.

Biografia do Autor

João Carlos Madalão, Instituto Federal Goiano

Eng. Agrônomo, Dr. Fitotecnia

Fábio Ribeiro Pires, Centro Universitário Norte do Espírito Santo - UFES

Eng. Agrônomo, Dr. Fitotecnia

Alex Favaro Nascimento, IDAF - Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do ES

Eng. Agrônomo, Ms. em Fruticultura Tropical

Kristhiano Chagas, Universidade Federal de Viçosa

Eng. Agrônomo, Ms. em Fruticultura Tropical

Alberto Cargnelutti Filho, Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria

Eng. Agrônomo, Dr. em Agronomia

Sergio de Oliveira Procópio, EMBRAPA

Eng. Agrônomo, Dr. Fitotecnia

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Publicado

07/06/2016

Edição

Seção

Original Scientific Article