Tecnologias sobre operações de semeadura e colheita para a cultura do gergelim (Sesamum indicum L.)
DOI:
https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v3i2.272Palavras-chave:
Sesamum indicum, colheita semi-mecanizada, semeadura mecânica, variedade deiscente.Resumo
O gergelim (Sesamum indicum L.) é uma das primeiras espécies domesticadas pelo homem, sendo na atualidade uma das dez principais oleaginosas do mundo. Cultivado em uma área total em torno de oito milhões de hectares, o principal produto do gergelim é a semente. De elevado valor nutricional para alimentação humana, e de propriedades medicinais, as sementes do gergelim são fontes de vitaminas (complexo B), ricas em minerais (cálcio, fósforo, magnésio, sodio, zinco e selênio), de óleo (50%) composto por ácidos graxos insaturados (oléico, 40% e linoléico, 41%) e substâncias antioxidantes como a sesamina, a sesamolina e o tocoferol que imprimem resistência a rancificação. A torta ou farelo do gergelim é rica em aminoácidos importantes, tais como metionina, cistina, arginina e leucina tornando-se uma excelente fonte de proteínas (39%). O gergelim é uma planta de fácil cultivo com cultivares de ciclo rápido, entre 90 a 130 dias. Informações contidas nesta nota técnica podem contribuir para o agronegócio do gergelim e para a produção em pequena escala, explorando o potencial do gergelim numa grande perspectiva de atividade econômica, especialmente para o Semi-Árido do Nordeste, ou como “cultura de safrinha” nas condições do Cerrado. Objetivou-se destacar as seguintes tecnologias adaptadas ao cultivo do gergelim: diferentes plantadeiras, importância da colheita sincronizada, diferentes formas de trilha e secagem. Demonstra-se que a simples introdução da segadora-atadora (rendimento de 2 ha homens-1) para realizar o corte das plantas, no ponto de colheita poderá incrementar significativamente a área plantada de gergelim no Brasil, mesmo com as cultivares de gergelim deiscente em uso. A verticalização da produção do gergelim fica na dependência das modificações dos costumes alimentares e sociais da população, pois o mercado nacional é limitado e por este motivo não valoriza tanto a qualidade do gergelim como o mercado internacional. Atualmente, mais de 60% do consumo de gergelim no Brasil é importado.Downloads
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