Esterco bovino, biofertilizante, inoculante e combinações no desempenho produtivo do feijão comum

Autores

  • Jéssyca Dellinhares Lopes Martins Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), campus Botucatu-SP.
  • Mácio Farias de Moura Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE/UAG), Pernambuco, Brasil.
  • João Paulo Ferreira de Oliveira Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE/UAG), Pernambuco, Brasil.
  • Marcos de Oliveira Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE/UAG), Pernambuco, Brasil.
  • Cathylen Almeida Félix Galindo Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE/UAG), Pernambuco, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v9i4.2583

Palavras-chave:

Adubação mineral. Adubação orgânica. Fixação simbiótica. Phaseolus vulgaris L.

Resumo

Onde o cultivo do feijão é realizado por agricultores familiares sem grandes investimentos em insumos, a adubação orgânica pode vir a suplementar ou, até mesmo, substituir os adubos químicos, a longo prazo, na lavoura. Diante disso, objetivou-se avaliar o desempenho produtivo do feijão comum cultivado com esterco bovino, biofertilizante, inoculante, adubação mineral e diferentes combinações desses. O experimento foi realizado em condições de sequeiro, no município de São João-PE, no ano agrícola de 2013. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições, constituído por nove tratamentos ( T - testemunha; E - esterco; B - biofertilizante; I - inoculante; EI - esterco + inoculante; BI – biofertilizante + inoculante; EB - esterco + biofertilizante; EBI - esterco + biofertilizante + inoculante; AM - adubação mineral). O esterco bovino (40 t ha-1), quer isolado (E), quer associado ao biofertilizante e/ou inoculante (EI, EB, EBI), proporcionou aumento significativo no comprimento de vagem, no número de vagem por planta, bem como no rendimento da palha e na produtividade da cultura do feijão. Os métodos alternativos de adubação (E, EI, EB, EBI) podem substituir a fertilização mineral no cultivo de feijão, contudo, o inoculante e o biofertilizante não devem ser empregados de maneira isolada para produção do feijão comum de sequeiro.

Biografia do Autor

Jéssyca Dellinhares Lopes Martins, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), campus Botucatu-SP.

Eng. Agrônoma e Mestre em Produção Vegetal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE/UAG). Atualmente, doutoranda em Agricultura no departamento de Produção e Melhoramento Vegetal na Universidade Estadual Paulista/Faculdade de Ciências Agronômicas (Unesp/FCA), Botucatu-SP.

Mácio Farias de Moura, Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE/UAG), Pernambuco, Brasil.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2000), mestrado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2002) e doutorado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2007). Atualmente é professor adjunto I da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: Cultivo Plantas Alimentícias I e II e Cultivo de Orgânico de Plantas Alimentícias. Tem experiência em produção de sementes, Estatística Experimental e Fisiologia Vegetal.

João Paulo Ferreira de Oliveira, Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE/UAG), Pernambuco, Brasil.

Eng. Agrônomo e Mestrando em Produção Agrícola pela UFRPE/UAG. Possui experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, Fitossanidade.

Marcos de Oliveira, Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE/UAG), Pernambuco, Brasil.

Técnico em Agropecuária pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. Graduando em Engenharia Agronômica pela UFRPE/UAG, com pesquisas na área de fitotecnia.

Cathylen Almeida Félix Galindo, Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE/UAG), Pernambuco, Brasil.

Eng. Agrônoma e Mestre em Produção Agrícola pela UFRPE/UAG.

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Publicado

05/02/2016

Edição

Seção

Original Scientific Article