Adubação nitrogenada em cobertura no feijoeiro em sucessão ao milheto solteiro e consorciado com guanduanão

Autores

  • Ranieri Martins Silva Instituto Federal Goiano Câmpus Urutaí, Goiás.
  • Lucas da Silva Araújo Universidade Estadual de Goiás Câmpus Ipameri (GO)
  • Paulo César Ribeiro da Cunha Instituto Federal Goiano Câmpus Urutaí, Goiás.
  • Pedro Marques da Silveira Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa - Arroz e feijão) em Santo Antônio de Goiás, (GO).
  • André Cirilo de Sousa Almeida Instituto Federal Goiano Câmpus Urutaí, Goiás.

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v9i4.2512

Palavras-chave:

Nitrogênio. Phaseolus vulgaris L. Plantas de cobertura. Produção de fitomassa. Produtividade de grãos.

Resumo

Considerando que elevadas quantidades de nitrogênio (N) são requeridas pelo feijoeiro em sucessão a resíduos culturais de gramíneas solteiras e/ou consorciadas com leguminosas, objetivou-se com esta pesquisa avaliar o desempenho agronômico do feijoeiro, cultivar Pérola, sob irrigação, em função de doses de N em cobertura, em sucessão aos cultivos de milheto solteiro e consorciado com guandu-anão. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas. As duas parcelas foram constituídas pelo cultivo do feijoeiro em sucessão aos cultivos de milheto solteiro e consorciado com guandu-anão; e, nas subparcelas, foram aleatorizadas as doses de N (0, 60, 120 e 180 kg ha-1). Avaliou-se a produtividade de fitomassa seca das plantas de cobertura; no feijoeiro avaliou-se: número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 100 grãos e produtividade de grãos. O milheto solteiro e milheto consorciado com guandu-anão apresentaram produtividade de fitomassa seca semelhante. Apenas a produtividade de grãos foi afetada pelas culturas antecessoras, sendo superior na sucessão ao consórcio de milheto com guandu-anão. Em relação à adubação nitrogenada, a massa de 100 grãos e a produtividade de grãos aumentaram linearmente com as doses de N em cobertura. A dose de 180 kg ha-1 de N não foi suficiente para promover a máxima expressão do potencial para massa de 100 grãos e produtividade do feijoeiro.

Biografia do Autor

Ranieri Martins Silva, Instituto Federal Goiano Câmpus Urutaí, Goiás.

Engenheiro agrônomo pelo Instituto Federal Goiano Câmpus Urutaí, Goiás (2012). Departamento de Produção Vegetal com ênfase em fitotecnia.

Lucas da Silva Araújo, Universidade Estadual de Goiás Câmpus Ipameri (GO)

Engenheiro Agrônomo pelo Instituto Federal Goiano Câmpus Urutaí, Goiás (2014). Aluno matriculado no curso de mestrado em Produção Vegetal na Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri. Trabalha no departamento de Produção Vegetal, com ênfase em fitotecnia.

Paulo César Ribeiro da Cunha, Instituto Federal Goiano Câmpus Urutaí, Goiás.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Goiás (2006) e em Tecnologia em Irrigação e Drenagem pelo Instituto Federal Goiano (2002); Mestrado e Doutorado em Agronomia, Produção Vegetal, pela Universidade Federal de Goiás (2012). É professor e pesquisador da área de Produção Vegetal/Fitotecnia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Câmpus Urutaí, onde também atuou como Engenheiro Agrônomo na área de Pesquisa Agrícola. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em sistemas de produção, desenvolve trabalhos de pesquisa com manejo de plantas daninhas, dinâmica de resíduos culturais e manejo de culturas no Sistema Integração Lavoura-Pecuária. É bolsista do Programa de Apoio à Produtividade em Pesquisa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - PAPPE. Atualmente é Gerente de Extensão do IF Goiano - Câmpus Urutaí.

Pedro Marques da Silveira, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa - Arroz e feijão) em Santo Antônio de Goiás, (GO).

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1973), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1976) e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Viçosa (1986). É pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária deste 1974. Atuou como professor da Universidade Federal de Goiás durante quase 20 anos. Foi Chefe de P&D substituto da Embrapa Arroz e Feijão e secretário executivo do Comitê Técnico Interno durante 10 anos. Trabalha com a cultura do feijão com ênfase a irrigação e nutrição da planta. Os termos mais frequentes de sua produção científica são Phaseolus vulgaris, feijão, irrigação, plantio direto, plantas de cobertura e adubação.

André Cirilo de Sousa Almeida, Instituto Federal Goiano Câmpus Urutaí, Goiás.

Engenheiro Agrônomo na área de Pesquisa Agrícola. Engenheiro agrônomo pelo Instituto Federal Goiano-Câmpus Urutaí, Goiás (2012). Atualmente é aluno regular de Mestrado em Produção Vegetal da Universidade Estadual de Goiás Unidade de Ipameri, Goiás.

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Publicado

05/02/2016

Edição

Seção

Original Scientific Article