Dinâmica socioambiental da piscicultura de água doce em tanques rede como alternativa de produção local em ambientes Amazônicos.

Autores

  • Sylvia de Moura Arêas Centro Universitário do Estado do Pará
  • Thales Cunha Trindade Centro Universitário do Estado do Pará
  • Aline Maria Meiguins de Lima Universidade Federal do Pará, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
  • Quêzia Leandro de Moura Universidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
  • José Bruno Araújo de Almeida Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v8i2.1818

Palavras-chave:

Piscicultura. Passivos ambientais. Manejo.

Resumo

A atividade de piscicultura em tanque rede pode ser considerada como uma alternativa de renda às comunidades pescadoras amazônicas durante o período de defeso, evitando os problemas que a pressão da pesca tem exercido sobre os estoques naturais. Tal prática demanda maiores investigações quanto aos seus impactos nos corpos hídricos. A região Amazônica é composta por uma vasta rede de bacias hidrográficas que diferem-se quanto as características hidrológicas respondendo de forma diferenciada as intervenções sofridas. A identificação, caracterização e análise das alterações positivas e negativas, que podem ser geradas pela a atividade de piscicultura em tanque rede são objetos deste trabalho, que visa contribuir para o melhor emprego da técnica e mitigar a geração de passivos ambientais. A redução dos passivos da atividade possibilitaria um investimento maior no setor por parte do poder público e seu reconhecimento como uma atividade sustentável. A metodologia empregada constou do levantamento de informações primárias e secundárias, organizadas e analisadas segundo o método de matriz estrutural de impactos. Os resultados obtidos demonstraram o grande potencial regional e de melhoria de qualidade de vida para as comunidades que desenvolvem a atividade, no entanto, seu exercício sem a aplicação de boas práticas de manejo pode ocasionar alterações significativas na qualidade das águas que podem afetar o equilíbrio dos ecossistemas de entorno.

Biografia do Autor

Sylvia de Moura Arêas, Centro Universitário do Estado do Pará

Bióloga, com atuação na área de gestão ambiental e entomologia

Thales Cunha Trindade, Centro Universitário do Estado do Pará

Biólogo, com atuação na área de gestão ambiental

Aline Maria Meiguins de Lima, Universidade Federal do Pará, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais

Graduação em Geologia pela Universidade Federal do Pará (1998), especialização em Gestão Normativa de Recursos Hídricos pela Universidade Federal da Paraíba (2007), mestrado em Geotecnia pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (2000) e doutorado em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (2007), com ênfase em análise espacial de bacias hidrográficas. Atualmente é Professora da Universidade Federal do Pará. Tendo atuado como professora da Universidade do Estado do Pará e do Centro Universitário do Pará; e como técnica em recursos hídricos e Coordenadora de Informação e Planejamento Hídrico na Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: recursos hídricos, geomorfologia ambiental, gestão ambiental, sistema de informações geográficas e geotecnia.

Quêzia Leandro de Moura, Universidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais

Mestre em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais do Intituto de Geociências/UFPA em parceria com a Embrapa e o Museu Paraense Emílio Goeldi-MPEG. Especialista em Ciências Forenses pelo Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA. Bacharel em Ciências Ambientais pelo CESUPA. Professora do Curso Bacharelado em Ciências Ambientais: Perícia e Gestão do CESUPA. Foi Bolsista de Iniciação Científica/CNPq por dois anos, atuando na Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia (CCTE) do Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG. Possui experiência nos temas: aspectos físicos, quimicos e microbiologicos do solo, manejo e conservação do solo, caracteristica quimica da água, Perícia Ambiental, manejo de recursos naturais, Educação Ambiental, Logística de Campo, Cartografia, Gestão de Recursos Atmosféricos e docência.

José Bruno Araújo de Almeida, Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas

ngenheiro Ambiental. Especialista em Bioestatística. Especialista em Gestão Ambiental. Mestre em Ecologia Aquática. Tem experiência na atuação em projetos envolvendo os ecossistemas estuarinos, análise ambiental em áreas de mineração e em serviços de Gestão e Consultoria Ambiental. Atualmente está como orientador no sistema do EAD do Instituto de Ciências Biológicas da UFPA.

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Publicado

09/09/2014

Edição

Seção

Original Scientific Article