Impactos Ambientais das Atividades Agrícolas em Roraima

Autores

  • Valdinar Ferreira Melo
  • Sandra Catia Pereira Uchôa
  • Raphael Henrique da Silva Siqueira
  • Dianair Furtado da Silva
  • Stéfanny Araújo Martins

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v2i1.169

Resumo

A agricultura foi a grande responsável pelo processo de colonização do Brasil. No entanto, estas atividades se desenvolveram ás expensas de ações negativamente impactantes ao meio ambiente. Este trabalho tem com objetivo abordar os impactos ambientais causados pela atividade agrícola no estado de Roraima, despertando o interesse da comunidade para o uso de uma agricultura fundamentada no conceito de sustentabilidade. A prática agropecuária no Brasil, inicialmente de forma empírica, sem muito conhecimento e preocupação com seus efeitos no ambiente, causou a dizimação de grande parte das florestas e a biodiversidade, mas, também, possibilitou a ocupação da terra e a definição dos limites territoriais brasileiros, definindo-se como de grande importância para a sustentação da economia, imprimindo ao Brasil sua vocação agrícola. A atividade nos anos 60 foi concebida para a validação de pacotes tecnológicos importados, contribuiu para a execução de práticas socialmente excludentes e ambientalmente danosas, com reflexos positivos na produção agrícola e comércio de insumos, à custa da implantação de sistemas monoculturais, com motomecanização, irrigação e emprego intensivo de fertilizantes químicos e pesticidas. A impropriedade ambiental deste modelo originou movimentos que culminaram com a conscientização para estas questões, tendo como respostas a elaboração de instrumentos técnicos e jurídicos, e formulação de propostas para avaliar e mitigar os impactos ambientais e modificar as ações humanas, tornando-as mais condizentes com novos paradigmas da sociedade. Em Roraima, esta atividade sofre uma nova mudança, onde as técnicas primitivas de exploração agrícola começam a ser substituídas por atividades tecnificadas com o uso intensivo de tecnologias, com risco de improbidade ambiental que pode culminar com a degradação do meio, caso não haja uma perícia profunda das características ambientais sem negligenciar as técnicas e resultados de pesquisas que possibilitam o desenvolvimento sustentável do ambiente.

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Publicado

18/02/2010

Edição

Seção

Assuntos Conexos