Modelagem da estrutura iônica das águas superficiais de reservatórios da bacia Metropolitana do Ceará, Brasil usando regressão linear múltipla.
DOI:
https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v8i1.1635Palavras-chave:
Irrigação. Salinidade da Água. Composição Iônica. Estatística Multivariada. Semiárido.Resumo
Este trabalho foi realizado com o objetivo de desenvolver e validar modelos de regressão múltipla em que a condutividade elétrica das águas superficiais de reservatórios na bacia Metropolitana do Ceará, pudesse ser estimada com base na concentração de cada íon pesquisado, determinando, assim, a ordem de influência dos íons nos valores da CE, isso para cada grupo formado a partir de uma análise multivariada de agrupamento hierárquico - AAH. Os dados utilizados foram fornecidos pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará e contemplam o período de 1998/2009, com um total de 290 amostras de 7 reservatórios. As características avaliadas foram: Condutividade elétrica da água (CE), Sódio (Na+), Cálcio (Ca+2), Magnésio (Mg+2), Cloreto (Cl-) e Bicarbonato (HCO3-). Os resultados mostram que a AAH deu origem a dois grupos distintos, sendo que os valores de todas variáveis estudadas do grupo 2 apresentaram-se sempre com maiores médias em relação aos valores do grupo 1, mostrando que, os açudes que compõem esse grupo (Castro e Pompeu Sobrinho) apresentam maiores nível de salinidade na bacia Metropolitana. O cloreto se fez presente nos dois modelos desenvolvidos, sendo o principal íon responsável pela composição iônica da CE. Os modelos estatísticos desenvolvidos apresentaram valores simulados bem próximos dos observados, o que indica boa acuracidade de tais modelos. Pelos índices aplicados, os modelos calibrados e validados apresentaram boa precisão, com índices de confianças (c) superiores a 0,71; e índices de Willmott (id) maiores que 0,85; indicando bom desempenho dos modelos.Downloads
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