Germinação e morfologia de diásporos e plântulas de Bidens segetum Mart. ex Colla.

Autores

  • Grasiela Bruzamarello Tognon Universidade Federal do Paraná
  • Alex Caetano Pimenta Universidade Federal do Paraná
  • Maristela Panobianco Universidade Federal do Paraná
  • Francine Lorena Cuquel Universidade Federal do Paraná
  • Katia Christina Zuffellato-Ribas Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v8i2.1609

Palavras-chave:

Asteraceae. Cipsela. Ornamental. Planta nativa. Propagação.

Resumo

A prospecção de novas plantas ornamentais a partir de espécies nativas como Bidens segetum apresenta grande potencial para o mercado da floricultura, entretanto dependem de estudos que viabilizem sua propagação com fins comerciais. Assim, objetivou-se determinar condições para germinação, descrever e ilustrar a morfologia de diásporos e plântulas de B. segetum. Os testes da germinação foram realizados com diásporos recém colhidos, usando papel mata-borrão como substrato, em três temperaturas (15, 20 e 25°C) e com diásporos armazenados, em dois substratos (papel mata-borrão e areia) e três temperaturas (20, 25 e 30°C). As variáveis analisadas foram: número de diásporos por grama, grau de umidade, porcentagem de germinação e índice de velocidade de germinação. Para a morfologia foram feitas medições, e caracterização da plântula e de suas estruturas. Conclui-se que o teste de germinação de diásporos de B. segetum pode ser conduzido nas temperaturas de 20 e 25 °C, com substrato papel mata-borrão. A primeira contagem deve ser realizada no quarto dia após a semeadura encerrando-se aos quinze dias após o início do teste. A unidade de dispersão de B. segetum é o fruto do tipo cipsela, monospérmico, contendo um embrião reto, axial e hialino. A germinação é do tipo epígea.

Biografia do Autor

Alex Caetano Pimenta, Universidade Federal do Paraná

Biólogo, M.Sc., Professor. IFMT Campus São Vicente. Doutorando em Agronomia – Produção Vegetal, UFPR, Curitiba-PR, Brasil

Maristela Panobianco, Universidade Federal do Paraná

Eng Agr., Doutora, Professora, Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, UFPR, Curitiba-PR, Brasil

Francine Lorena Cuquel, Universidade Federal do Paraná

Eng Agr., Doutora, Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, UFPR, Curitiba-PR, Brasil

Katia Christina Zuffellato-Ribas, Universidade Federal do Paraná

Bióloga, Pós-doutora, Departamento de Botânica, UFPR, Curitiba-PR, Brasil

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Publicado

09/09/2014

Edição

Seção

Original Scientific Article