Qualidade da água e do sedimento de fundo de alguns córregos do município de Castelo, Estado do Espírito Santo

Autores

  • Atanásio Alves do Amaral Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo
  • Sérgio Ceotto Pires Prefeitura Municipal de Castelo
  • Jéferson Luiz Ferrari Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v8i2.1548

Palavras-chave:

Minerais do solo. Elementos-traço. Corpos hídricos.

Resumo

No município de Castelo existem corpos hídricos em áreas agrossilvipastoris, utilizados para irrigação de lavouras, dessedentação animal e consumo humano. Objetivou-se, com esse estudo, avaliar a qualidade da água e do sedimento de fundo de oito córregos do município de Castelo, com base em variáveis físico-químicas. A temperatura, o oxigênio dissolvido (OD) e o pH da água foram medidos por meio de sonda. As amostras de sedimento de fundo foram coletadas com uma pá de ponta chata, com volume de 2,565 dm³ e, depois de secas, foram homogeneizadas e encaminhadas para o laboratório, onde foram determinados o pH, os teores de fósforo, potássio, cálcio, magnésio, alumínio, ferro, cobre, zinco, manganês, boro, sódio, carbono e matéria orgânica, a acidez potencial, a capacidade de troca catiônica, a soma de bases trocáveis e os índices de saturação de bases, de alumínio e de sódio. Verificou-se que o OD está abaixo do limite recomendado pelo CONAMA, na maioria dos pontos amostrados, mas o pH está dentro dos limites recomendados. No sedimento de fundo, os teores de ferro são altos, o que é uma característica dos solos da região. Com exceção do ferro e do manganês, os teores de minerais são baixos ou médios, na maioria dos pontos. A porcentagem de matéria orgânica é menor que 10% do peso seco, caracterizando o sedimento de fundo como mineral, em todos os pontos. O alto teor de areia indica pouca afinidade dos metais pelo sedimento de fundo. Essa condição, associada à acidez do sedimento de fundo, favorece a liberação dos minerais para a coluna de água, constatando-se o risco de contaminação ambiental.

Biografia do Autor

Atanásio Alves do Amaral, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo

Bacharel em Biologia, Especialista em Zoologia, Doutor em Aquicultura, Pós-Doutor em Limnologia de viveiros. Coordenador do Laboratório de Ecologia Aquática e Produção de Plâncton da Seção de Aquicultura do Ifes - Campus de Alegre. Professor de Ecologia Aquática, Zoologia, Patologia de Animais Aquáticos e Ecologia de Agroecossistemas.

Sérgio Ceotto Pires, Prefeitura Municipal de Castelo

Bacharel em Zootecnia. Especialista em Agroecologia.

Jéferson Luiz Ferrari, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo

Licenciado em Ciências Agrárias, Mestre em Agronomia (Ciência do Solo), Doutor em Produção Vegetal. Seção de Zootecnia do Ifes - Campus de Alegre.

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Publicado

09/09/2014

Edição

Seção

Original Scientific Article