Caracterização de Dez Clones de Mandioca Cultivados no Estado de Roraima

Autores

  • Cylles Zara dos Reis Barbosa
  • José Maria Arcanjo Alves
  • Dalton Roberto Schwengber
  • Rita de Cássia Pompeu de Sousa
  • Semiramys Moreira Silva
  • Sandra Catia Pereira Uchôa
  • Oscar José Smiderle

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v1i1.141

Resumo

A cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz) é cultivada nas mais diversas regiões do Brasil. No Estado de Roraima, a cultura é tradicionalmente cultivada em áreas de mata e savanas por indígenas, pequenos e médios produtores rurais. A sua produção destina-se mais ao consumo direto na forma “in natura”, de farinha e fécula para tapioca. As cultivares de mandioca podem apresentar diferenças de adaptação a determinadas regiões e dificilmente uma mesma cultivar comporta-se de forma semelhante em todos os ecossistemas. Assim, desenvolveu-se este estudo, visando caracterizar dez clones de mandioca (Aciolina, Amazonas, Catitu, BGMC-001, BGMC-314, BGMC-358, BGMC-1130, Gabrielzinho, Garapão e Panati) cultivados no Estado Roraima quanto ao teor de amido, matéria seca, ácido cianídrico e proteína na raiz. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com três repetições e dez tratamentos (clones). Cada unidade experimental foi composta por quatro plantas colhidas na área útil. Foram avaliados os teores de amido, HCN, proteína e matéria seca na raiz. Os clones Gabrielzinho, Panati e Garapão destacaram-se em relação aos demais clones por apresentarem teores de amido acima de 30% e matéria seca acima de 35% na raiz. O clone BGMC-001 destacou-se dos demais quanto ao maior teor de proteína apresentado na raiz (2,81%) e menor teor de ácido cianídrico na raiz com e sem córtex, nota 4 e 3, respectivamente.

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Publicado

09/02/2010

Edição

Seção

Original Scientific Article