Industria pós pandemia: a inovação enquanto indutora na retomada do crescimento econômico

Autores

  • Cintia Fernandes da Silva Maximiano Universidade Federal do Tocantins
  • Francisco Gilson Rebouças Pôrto Júnior Universidade Federal do Tocantins

Palavras-chave:

Indústria. Inovação. Economia. Desenvolvimento Econômico

Resumo

Este artigo tem por objetivo identificar fatores indutores da inovação enquanto estratégia para retomada do crescimento econômico. Segundo Porter & Van Der Linde (1995), as organizações continuamente descobrem soluções inovadoras para responder as pressões que sofrem, sejam de concorrentes, clientes ou reguladores. Quando se trata de crises econômicas mundiais, há mais na história da humanidade do que somente as mais recentes, mostrando que a trajetória da economia é de certa forma cíclica. De acordo com Freitas (2009), uma das manifestações de uma crise internacional é traduzida na retração da atividade econômica e na grande queda de preços dos ativos de economias centrais, que conduzem a uma redução do dinamismo no comércio internacional. Os impactos econômicos em uma pandemia contemporânea são potencialmente maiores devido ao aumento da dependência das empresas e das pessoas a cadeias de suprimentos longas e complexas, pois neste caso o poder de contagio e sua proliferação geográfica se tornam mais importantes que a gravidade da doença em si. As inovações ocorrem substancialmente em maior grau e mais rápido em tempos de crises econômicas, e devem andar em conjunto com a indústria, fomentando espaço para seus crescimento e desenvolvimento.

Biografia do Autor

Cintia Fernandes da Silva Maximiano, Universidade Federal do Tocantins

Mestranda em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação pelo PROFNIT/UFT, especialista em Inovação e Políticas Públicas pela UFT, graduada em Administração de Empresas pelo Ceulp/Ulbra.

Francisco Gilson Rebouças Pôrto Júnior, Universidade Federal do Tocantins

Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (FACOM-UFBA), mestre em Educação pela Faculdade de Educação (PPGE-UnB) e graduado em Comunicação Social/Jornalismo, Pedagogia, História e Letras. Realizou estudos de pós-doutoramento/professor visitante nas Universidades de Coimbra (UC-Portugal), de Cádiz (UCA, Espanha), de Brasília (FAC-UnB) e UNESP (UNESP-SP).

Referências

ABIQUIM. (2009). ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA QUÍMICA. Recuperado de http://www.abiquim.org.br/.

Barbieri, J. C. (2004). Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo.

Bona, A. (2019, 10 de outubro). 5 grandes crises econômicas mundiais que abalaram o mundo. Recuperado de https://andrebona.com.br/5-grandes-crises-economicas-mundiais-que-abalaram-o-mundo/

Brasil Escola. New Deal. Brasil Escola UOL. Recuperado de https://brasilescola.uol.com.br/historiag/new-deal.htm

Daroit, D.; Nascimento, L. F. (2000). A busca da qualidade ambiental como incentivo à produção de inovações. In: 24º Encontro Nacional da ANPAD, Florianópolis/SC. Anais.

Chesbrough, H. (2006). Open Innovation: Researching a New Paradigm. New York: Oxford.

Frabasile, D. (2017, 20 de novembro). Em tempo de crise, inovar é a única saída. Época Negócios. Recuperado de https://epocanegocios.globo.com/Economia/ noticia/2017/11/em-tempos-de-crise-inovar-e-unica-saida.html

Freitas, M. (2009). Os efeitos da crise global no Brasil: aversão ao risco e preferência pela liquidez no mercado de crédito, Estudos Avançados, São Paulo: [s.n.], n. 23 v 66, p. 125-145.

FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO. (2012). PIB do Brasil no pós crise de 2008: indústria perde espaço e mercado interno avança, Boletim de Economia, São Paulo, n. 13, p. 5-17.

Hall, J.; Vredenburg, H. (2003). The challenges of innovating for sustainable development. Mit Sloan Management Review, v. 45, n. 1, p. 61-68.

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. (2013). Pesquisa de Inovação Tecnológica 2011. Rio de Janeiro: IBGE.

Layrargues, P. P. (1998). A cortina de fumaça: o discurso empresarial verde e a ideologia da racionalidade econômica. São Paulo: Annablume.

Lei do Bem. O que é a lei do bem? Recuperado de https://www.leidobem.com/lei-do-bem-inovacao/

Menezes, U.; Kneipp, J.; Barbieri, L.; Gomes, C. (2011) Gestão da Inovação para o desenvolvimento sustentável: Comportamento e Reflexões sobre a Indústria Química . RAI - Revista de Administração e Inovação, São Paulo, v. 8, n. 4, p.88-116, out./dez. Recuperado de https://reader.elsevier.com/reader/sd/pii/S180920391630451X?token=1415C49E10DEDE2DCAA62DE0CF48E43036A17EF29F9CAD4D4415A54C45E7C40904A6ACEE13B3121FDC1047FDFF97B9E7, doi: 10.5773/rai.v8i4.660

Manual de Oslo. (2005). 3ª edição. Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. Recuperado de http://www.finep.gov.br/dcom/brasil_ inovador/capa.html

Marchesan, R. (2020, 11 de março). Coronavirus pode levar a recessão global, e economistas têm pouco a fazer. UOL Economia. Recuperado de https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/03/11/coronavirus-pode-levar-a-uma-recessao-global-em-2020-economistas-analisam.htm

Melo, T. M.; Fucidji, J. R.; Possas, M. L. (2015, março) Política industrial como política de inovação: notas sobre hiato tecnológico, políticas, recursos e atividades inovativas no Brasil. Revista Brasileira de Inovação, [S.l.], v. 14, p. 11-36.

Pacheco, C. A.; Almeida, J. G. (2013, maio). A política de inovação. Textos para discussão. UNICAMP, Instituto de Economia. Campinas, n. 219, 17 p.

Porter, M.E.; Van Der Linde, C. (1995). Toward a new conception of the environment-competitiveness relationship. Journal of Economics Perspectives, Boston, v. 9, n. 4, p. 97-118

Roque, L. (2017, 16 de junho). Sobre a crise de 1929 e a grande depressão – esclarecendo causa e consequência. Mises Brasil – Instituto Ludwig Von Mises Brasil. Recuperado de https://www.mises.org.br/article/2594/sobre-a-crise-de-1929-e-a-grande-depressao--esclarecendo-causa-e-consequencia

Redação, da. (2018, 14 de setembro). 5 grandes crises econômicas que abalaram o mundo. Gazeta do povo. Recuperado de https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/5-grandes-crises-economicas-que-abalaram-o-mundo-atheycnpmtjjl1dfe9srhaapl/

Reis, T. (2019, 30 de janeiro). Bolha das tulipas: saiba mais sobre essa marcante bolha especulativa. Recuperado de https://www.sunoresearch.com.br/artigos/bolha-das-tulipas/

Rodrigues, L. (2020, 30 de março). Conheça as 5 maiores pandemias da história. Revista GALILEU Saúde. Recuperado de https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-historia.html

Teigland, R.; FEY, C. (2000). Birkinshaw, J. Knowledge dissemination in global R&D operations. Management International Review, v. 40, n. 1, p. 49–77.

Zaghloul, B. C. (2016). O comportamento da indústria de transformação brasileira após a crise de 2009: uma análise comparativa de indicadores de inovação tecnológica, a partir da PINTEC. (Dissertação de Bacharelado). Escola de Governo Professor Neves de Carvalho, Fundação João Pinheiro. Belo Horizonte, MG, Brasil.

Downloads

Publicado

27/06/2023

Edição

v. 13 n. 1 (2023)

Seção

Administração de Empresas (Business Administration)

Licença

Copyright (c) 2023 Revista de Administração de Roraima - RARR

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

PORTUGUÊS Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: 1.Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. 2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. 3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado O Efeito do Acesso Livre. ENGLISH Authors who publish with this journal agree to the following terms: 1.Autores retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution allowing work sharing with acknowledgment of its initial publication in this journal. 2. Authors are able to take on additional contracts separately for non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal. 3. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as increasing impact and citation of published work The Effect of Open Access .

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.