Percepções sobre valoração dos ativos intangíveis em clubes de futebol do Rio de Janeiro

Autores

  • José André Villas Boas Mello Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca
  • Filipe Mendes Goncalves Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca
  • Fernando Diego de Souza Correia Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca
  • Hugo Marques Mourão Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

DOI:

https://doi.org/10.18227/2237-8057rarr.v7i2.3989

Palavras-chave:

futebol, intangível, categoria de base

Resumo

Resumo: O objetivo deste trabalho é verificar o entendimento dos gestores de futebol a respeito da contabilização do atleta da base como um ativo intangível do clube. Esta pesquisa caracteriza-se por ter um caráter exploratório e qualitativo, tendo tido como universo os clubes das séries A, B e C do campeonato carioca, e contou com uma amostra de 10 clubes que possibilitou um estudo multicasos com relevância estatística que permite generalizar as percepções coletadas. Dentre os principais resultados se tem que os gestores apontam que a categoria de base que coordenam é tratada como unidade de negócio, mas quando se busca identificar o entendimento dos mesmos quanto ao processo de contabilização dos ativos intangíveis que gerenciam, não houve respostas contundentes que pudessem confirmar que os princípios contábeis de valoração dos ativos das organizações desportivas pudessem estar sendo aplicados.

Referências

Alves, C.S. (2010). Mensuração e evidenciação de ativos intangíveis nas demonstrações contábeis: um estudo de caso em clubes de futebol. Trabalho de conclusão de curso do Curso de Ciências Contábeis e Atuarias. UFRGS: Porto Alegre.

Brasil, Lei 6.354/76 de 02 de Setembro de 1976. (1976). Dispõe sobre as relações de trabalho do atleta profissional de futebol e dá outras providencias. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF.

Brasil, Lei 9.615 de 24 de março de 1998. (1998). Institui normas gerais sobre desporto e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF.

Campos, R.M., Mello, J.A.V.B. (2014). Planejamento e estratégias de captação de recursos em organizações desportivas. Anais do XXXIV Encontro Nacional de Engenharia de Produção.

Carvalho. F.S.M., Castro, P.O.C., Guabiroba, R.C.S. (2016). Eficiência e eficácia de clubes de futebol – uma análise comparativa. Revista Produção e Desenvolvimento, 2(2), 101-114.

Conselho Federal de Contabilidade. (2005). Princípios Fundamentais e normas brasileiras de contabilidade/Conselho Federal de Contabilidade. 2.ed. Brasília: CFC,2005. Disponível em: < http://www.cfc.org.br/uparq/livro-nbc-gerais.pdf>. Acesso em 20 Nov. 2015.

Cpc, Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Pronunciamento técnico CPC 04, 2009. Disponível em < http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_04n.pdf>. Acesso em: 20 Nov. 2013

Crisóstomo, V.L. (2009). Ativos Intangíveis: estudo comparative dos critérios de reconhecimento, mensuração e evidenciação adotados no Brasil e em outros países. Contabilidade, Gestão e Governança, Brasília, 12(1), 50-68.

Cruz, S.N.S.R.A., Azevedo, G.M.C. (2010). Valorização do direiro desportivo resultante da formação. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, Brasília, 4(1), 60-83.

Dantas, M.G.S.; Silva, J.A., Boente, D.R. (2011). Detecção de outliers no desempenho econômico-financeiro do sport club corinthians paulista no período 2008 a 2010. Revista Ambiente Contábil, 3(2), 17-33.

Edvinsson, L.; Malone, M.S. (1997). Intellectual Capital:Realizing Your Company’s True Value By Finding Its Hidden Brainpower. New York: Harper Business.

Hendriksen, E. S.; Breda, M.V. (1999). Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas.

Iudícubus, S. (2009). Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas.

Jahara, R.C.; Mello, J.A.V.B.; Afonso, H.C.A.G. (2016). Proposta de índice padrão e análise de performance financeira em 2014 dos clubes brasileiros de futebol da série A. PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review, 5(3), 20-40.

Maia, A.B.G.R.; Cardoso, V.I.C., Ponte, V.M.R. (2013). Práticas de Disclosure do ativo intangível em Clubes de Futebol. Revista de Administração, Contabilidade e Economia da FUNDACE. 4(1), 1-17.

Mantovani, E.F.V.; Santos, F.A. (2014). A contabilização do ativo intangível nas 522 empresas listadas na Bm&fbovespa. Revista de Administração e Inovação, São Paulo. 11(3), 311-328.

Nogueira, S.P.S.; Ribeiro, N.A.B. (2009). Contabilização dos jogadores de futebol das Sociedades Anónimas Desportivas: Uma abordagem teórica á Luz da IAS 38. Instituto Politécnico de Bragança. Portugal.

Pereira, C.A.; Rezende, A.J.; Corrar, L.J.; Lima, E.M. (2004). A gestão estratégica de clubes de futebol: uma análise da correlação entre performance esportiva e resultado operacional. Anais do Congresso USP de controladoria e contabilidade.

Perez, M.M.; Famá, R. (2004). Ativos intangíveis e o desempenho empresarial. Anais do 17º Congresso Brasileiro de Contabilidade, outubro/2004.

Pistore, G.C.; Foscarini R.; Philereno, D.C.; Silva, I.A.S.; Facci, K. (2015). Contabilidade de custos para formação de preço de venda: um estudo de caso em uma indústria de suspensões pneumáticas de Caxias do Sul-RS. Revista Produção e Desenvolvimento, 1(1), 31-49.

Rezende, A.J.; Dalmácio, F.Z.; Salgado, A..L. (2010). Nível de disclosure das atividades operacionais, econômicas e financeiras dos clubes brasileiros. Contabilidade, Gestão e Governança, Brasília, 13(2), 36-50.

Santos, M.T.; Cardoso, A.A. & CHAVES, C. A. (2010). Aplicação de PDCA e MASP na melhoria do nível de serviço em terceirização intralogística. Anais do XIII SIMPEP - Simpósio de Engenharia de Produção, Bauru.

Somoggi, A. (2014). Finanças dos clubes Brasileiros em 2013. Disponível em < http://futebolbusiness.com.br/> Acesso em 15/05/2014

Zittei, M.V.M.; Moura, G.D.; Hein, N. (2013). Analise da relação entre ativos intangíveis e os níveis de governança corporativa em que se encontram listadas as empresas na BM&FBovespa. Anais... XV Congresso Latino-Iberoamericano de Gestão de Tecnologia - ALTEC.

Downloads

Publicado

01/02/2018

Edição

Seção

Administração Financeira (Financial Administration)