Cooperativismo na Amazônia setentrional: caminhos e descaminhos

Autores

  • Meire Joisy Almeida Pereira
  • Antonio Ronildo Viana Santos

DOI:

https://doi.org/10.18227/rarr.v3i1.1579

Palavras-chave:

Cooperativismo, Cooperativas, Instituições, Roraima

Resumo

Este artigo se propõe revelar o contexto institucional do movimento cooperativista na microrregião sudeste de Roraima. A região destaca-se pela produção de banana (Musa ssp), sendo Caroebe considerado o município de maior produção do Estado. O fato corrobora para o município ser escolhido como ponto de partida para construção e institucionalização do cooperativismo no sul do estado. A organização produtiva foi norteada pela atividade de forma tradicional, sem o uso e a aplicação de tecnologias de produção. Esses motivos colaboram para a baixa produtividade da banana, para baixa qualidade no processo da pós- colheita e ainda para a renda insuficiente, que não proporcionava as condições necessárias de vida às famílias produtoras. Um dos motivos atribuídos para o fomento da produção de banana no sul de Roraima foi o incentivo governamental aos produtores via Programa de Crédito Especial para a Reforma Agrária - PROCERA. Outro motivo para o fomento da produção da banana decorreu em face à mudança dos governos federal e estadual. Assim, os aglomerados produtivos de banana na região sul de Roraima tornam-se, pela sua localização e processo organizativo, público alvo da política de Arranjos Produtivos Locais – APL's, como continuidade da política de intervenção do governo federal na Amazônia setentrional, a partir dos programas: Comunidades Solidárias; posteriormente Comunidade Ativa e por fim, o Fórum de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável - DLIS. Assim, considera-se a constituição de uma Cooperativa Agropecuária no Sul de Roraima, como premissa da institucionalização do cooperativismo na região pesquisada.

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Publicado

07/08/2013

Edição

Seção

Administração de Empresas (Business Administration)