Análise multicritério para a seleção de uma área de conservação na maior savana da Amazônia

Autores

  • Flavia Pinto JBRJ - Escola Nacional de Botânica Tropical
  • Reinaldo Imbrozio Barbosa INPA/CDAM - Base de Roraima
  • Edwin Keizer Greenpeace/Manaus - Coordenação de Geo-informação
  • Ciro Campos ISA - Boa Vista
  • Andrea Lamberts ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
  • Sylvio Romério Briglia-Ferreira ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
  • Bruno de Campos Souza ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
  • Renata Bocorny Azevedo ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
  • Osmar Borges ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
  • Suiane Marinho Brasil ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
  • Gabriella Carmelita Cardoso IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
  • Luciana Macedo SEBRAE/Roraima

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v8i17.1735

Palavras-chave:

Biodiversidade. Análise multicritério. Planejamento participativo. SIG. Uso do solo

Resumo

A maior área contínua de savana do Bioma Amazônia situa-se no estado de Roraima sendo conhecida localmente como Lavrado. Este trabalho apresenta o método estabelecido por gestores, e pesquisadores analistas ambientais para indicar áreas potenciais para a conservação do Lavrado baseada em multicritérios quantitativos que deveriam: (1) valorizar a heterogeneidade da paisagem, (2) considerar as propostas de uso do solo do Zoneamento Ecológico Econômico de Roraima (ZEE-RR) e (3) facilitar o processo de gestão e fiscalização de uma unidade de conservação (UC). Doze critérios e seus indicadores quantitativos foram definidos para calcular o valor de conservação das áreas considerando a representatividade dos indicadores e o peso atribuído para cada critério. Três regiões foram pré-selecionadas pela baixa ocupação do solo. A Serra da Lua obteve maior pontuação (15,18), seguida pela Serra do Tucano (10,35) e Rio Jauari (9,81). Os pontos somados nos três principais critérios (área de lavrado, insubstituibilidade das fitofisionomias e heterogeneidade da paisagem) igualam as regiões em termos de valor ecológico. Os critérios relacionados à gestão de UC foram imprescindíveis para o desempate das áreas. A região da Serra da Lua se destacou por apresentar 69% da sua área indicada para conservação no zoneamento estadual. A falta de dados atualizados sobre o uso da terra e de dados sistematizados sobre biodiversidade foram as principais dificuldades enfrentadas nesta avaliação. Esse estudo representa a primeira iniciativa conhecida de integração de órgãos de gestão ambiental e pesquisa para indicar uma área de conservação no estado de Roraima a partir de critérios quantitativos

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Publicado

27/03/2015

Edição

Seção

Artigos