O circuito espacial de produção da farinha d’água/amarela e seus círculos de cooperação no município de Manaus – AM
DOI:
https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v19i53.8621Palabras clave:
Farinha de mandioca, Circuito Espacial de Produção, Amazônia, Agriculta familiarResumen
O município de Manaus-AM é um grande mercado consumidor de farinha de mandioca, principalmente a farinha d'água/amarela, que provém de agricultores das comunidades ribeirinhas. A maior parte dessa produção vem da agricultura familiar e é comercializada em diversos comércios urbanos de Manaus, além de outras cidades vizinhas. Dada a importância social, cultural e econômica desse produto, especialmente na Região Norte, torna-se relevante a realização de estudos sobre o seu circuito espacial de produção, que envolve uma série de processos como organização rural, técnicas produtivas, logística e pontos de comercialização. Neste sentido, este estudo buscou analisar esse circuito produtivo em Manaus-AM, investigando a interação entre os diferentes agentes sociais e as dinâmicas socioeconômica engendradas. A pesquisa, de natureza quali-quantitativa, utilizou diferentes técnicas de coleta de dados para entender a realidade dos produtores de farinha da comunidade Costa do Tabocal (Manaus-AM), os quais são pequenos agricultores familiares ribeirinhos que utilizam métodos tradicionais de cultivo e dependem de veículos próprios e atravessadores para transportar e comercializar a farinha. O circuito produtivo da farinha d'água/amarela é complexo e apresenta fragilidades, o que dificulta seu fortalecimento dentro de um mercado capitalista desigual e contraditório. Isso evidencia a necessidade de estratégias para melhorar as condições dos produtores e fortalecer a cadeia produtiva local.
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