A geoecologia das paisagens como instrumento de gestão insular
a ilha do Príncipe-África.
DOI:
https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v18i50.8011Palabras clave:
Planejamento Ambiental, Insularidade, ÁfricaResumen
O ambiente insular agrega características singulares quanto às estruturas, funcionamento e processos envolvidos na sua gênese e dinâmica. Aliadas à essas especificidades, constitui-se por sistemas geoecológicos únicos e de relevante interesse científico, ecológico e sociocultural, sobretudo para a população local. Estas particularidades exigem práticas de manejo sob as perspectivas sistêmicas e participativas, capazes de compreender as interrelações entre os aspectos ecológicos e socioculturais na incessante re/construção das paisagens e na determinação da qualidade de vida. Assim, a presente pesquisa teve como base teórica a Geoecologia das paisagens, no direcionamento de análise qualitativa, visando compreender as limitações, potencialidades de cada sistema ambiental local e as suas interações com as diferentes formas de uso e ocupação do solo. Para o alcance dos resultados, seguiu-se o roteiro metodológico baseado no levantamento bibliográfico (inclusive das normativas legais voltadas ao manejo ambiental) e cartográfico, pesquisa de campo e aplicação do geoprocessamento na análise e elaboração cartográfica através do uso das imagens de Landsat, SRTM e WorldView 2. Embora apresentando, em geral, paisagens em bons estados de conservação, os resultados suscitam intervenções de gestão ambiental integrada e participativa, sob a perspectiva de conservação da biodiversidade e das comunidades tradicionais, visando a sustentabilidade na exploração dos recursos naturais locais, sobretudo na aplicação de ações estratégicas no desenvolvimento do turismo, promovendo maior inclusão e prevenção de conflitos de terra à médio e longo prazos. Como estratégia mitigadora e preventiva dos impactos socioambientais, apresentou-se um zoneamento funcional na escala de 1:150.000.
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