Análise quali-quantitativa da dinâmica de queimadas do Parque Nacional de Ilha Grande no ano de 2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v16i42.6470

Palavras-chave:

Focos de Incêndio, Monitoramento de Queimadas, Unidades de Conservação, Sensoriamento Remoto, Geotecnologias.

Resumo

Os incêndios florestais geram problemas em diversas escalas, sendo que em Unidades de Conservação promovem a degradação da vegetação, impactos significativos sobre a biodiversidade, prejuízos financeiros e até mesmo perda de vidas. Neste contexto, o objetivo deste artigo foi analisar e mapear os focos de incêndio no Parque Nacional de Ilha Grande (PNIG), no mês de agosto de 2019, bem como identificar a evolução da área queimada ao longo do período. Para o mapeamento da área queimada diariamente foram utilizadas imagens do satélite AQUA M-T juntamente com os focos de calor adquiridos do Banco de Dados de Queimadas disponível no site do INPE. E, para mostrar a relação da área queimada com as variáveis meteorológicas foram utilizados os dados da estação meteorológica de Itaquiraí – MS. Os resultados mostrar que no período analisados foram queimados 85% do PNIG, com destaque para o dia 14/09 com 336,44km² de área atingida. Foi possível ainda constatar que as variáveis meteorológicas, principalmente a velocidade do vento, possui relação direta com a área queimada, ou seja, quanto maios a velocidade do vento, maior a área atingida.

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Biografia do Autor

Marciel Lohmann, Universidade Estadual de Londrina

Possui Graduação em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (2002), Mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (2005) e Doutorado em Geografia na UFPR (2011). Atualmente é Professor Adjunto no Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Londrina. Foi Professor da Universidade Federal do Paraná entre 2005 e 2007. Professor no Instituto Superior do Litoral do Paraná (ISULPAR) entre 2005 e 2014. Pesquisador do Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR) entre 2005 e 2015. Ministrou disciplinas nos cursos de Pós-graduação em Análise Ambiental da UFPR, Gestão e Auditoria Socioambiental na FACET e MBA em Gestão Ambiental do ISULPAR. Tem experiência na área de Geociências, atuando principalmente nos temas ligados a Geografia Física (Geomorfologia, Hidrografia e Climatologia), de Gestão Ambiental e de Geotecnologias (Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto e GPS).

Rafael Pietroski Galvão, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Curso de Geografia na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Trabalhou por dois anos na Empresa Junior de Geografia da UEL (PR) como Coordenador de Gestão de Pessoas (2017-2018) e Diretor de Recursos Humanos (2018-2019). É bolsista de IC desde novembro de 2018. Seus principais interesses são em Geografia Física Aplicada (Geomorfologia e Climatologia) e Geotecnologias (Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto).

Pâmela da Silva Gaedke, Universidade Estadual de Londrina

Possui graduação em Tecnologia em Gestão Ambiental pela Universidade Norte do Paraná (2015). Graduanda em Geografia (Licenciatura e Bacharel) pela Universidade Estadual de Londrina (2017). Bolsista de Iniciação Científica pela Fundação Araucária. Tem como áreas de atuação a Geografia Física e Geotecnologia.

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Publicado

09/02/2023