A linguagem dos muros: o graffiti como campo de disputa simbólica

Autores

  • Valéria Regina Zanetti UNIVAP/ Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento _IPD

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v16i42.6410

Resumo

O espaço urbano, como campo de significação, comporta um conjunto de relações históricas, políticas, econômicas, sociais, estéticas e culturais. Este artigo, de abordagem qualitativa, exploratória, descritiva, bibliográfica e documental, tem como objeto de estudo os graffiti produzidos no bairro Campo dos Alemães, região periférica da cidade de São José dos Campos, sede da Região Metropolitana do Vale do Paraíba Paulista, nos anos de 2007 e 2010, quando a prática era proibida por lei. Indaga-se se os graffiti podem ser considerados formas de resistência e se constituem expressão de apropriação e ressignificação de território e da paisagem urbana. Utilizou-se como referência, além dos graffiti, a observação de campo e os depoimentos de dois grafiteiros. O estudo apontou que o graffiti, estigmatizado pela exclusão social, foi utilizado como instrumento de afirmação de identidades e imposição da visibilidade social.

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Biografia do Autor

Valéria Regina Zanetti, UNIVAP/ Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento _IPD

Dra e Mestre em História Social, professora do curso de História e do Programa de Planejamento Urbano e Regional da Universidade do Vale do Paraíba / Univap

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Publicado

09/02/2023