Unidade de Conservação e Desmatamento na Amazônia: Análise do Parque Estadual de Guajará Mirim em Rondônia/Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v13i32.5489Palabras clave:
Desmatamento, unidade de conservação, preservação, monitoramentoResumen
A criação e consolidação das Unidades de Conservação são o aporte para a manutenção da biodiversidade, em especial para Amazônia. A gestão destes territórios requerem instrumentos que facilitem e auxiliem o monitoramento destas, a exemplo das geotecnologias as quais propiciam a compreensão do território analisado com baixo custo e precisão nas informações geradas. Nesta perspectiva, o presente artigo objetiva a análise do desmatamento na Unidade de Conservação de proteção integral Parque Estadual de Guajará Mirim, que abrange os municípios de Guajará Mirim e Nova Mamoré localizado no estado de Rondônia. A escala temporal levou-se em consideração o quadriênio de 2015, 2016, 2017 e 2018, por ser estes anos de intensas interferências na unidade. A interpretação foi a través de imagens satélite LANDSAT 8 dos respectivos anos, para análise geoespacial. Verificou-se que o total de desmatamento acumulado no Parque até o ano de 2018 foi de 10.370,7 hectares, o que representa um total de 5,1% de sua área sendo este, um valor expressivo para uma unidade de proteção integral. Sob está óptica, é possível afirmar, que o processo de preservação desta unidade se contrapõe a preservação, tendo em vista os conflitos territoriais existentes no interior e no entorno do Parque. No quadriênio analisado foi possível verificar agravantes interferências no Parque, mesmo possuindo bases fixas de controle e fiscalização, tem ocorrido intensas disputas por terras com destaque nacional, invasões e comercialização de terras e madeiras de valor comercial, além do elevado quantitativo de focos de queimadas que contribuem no aumento desse desmatamento.Descargas
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