Uso da terra e parâmetros de qualidade da água na seca de 2018 na bacia hidrográfica do Igarapé do Cacau Pirêra, Iranduba-AM

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v19i53.8674

Keywords:

Uso da Terra, Geotecnologias, qualidade da água, Bacia hidrográfica, Amazonas

Abstract

A presente pesquisa teve por objetivo analisar os parâmetros químicos e físicos da água e o uso da terra e cobertura vegetal na bacia hidrográfica do igarapé do Cacau Pirêra, Iranduba-AM, além de buscar mapear o uso da terra e cobertura vegetal na bacia hidrográfica; avaliar as águas superficiais da bacia a partir dos parâmetros de qualidade da água: Transparência, Turbidez, Temperatura, Condutividade Elétrica, Oxigênio dissolvido, potencial hidrogeniônico e Sólidos Totais Dissolvidos. A metodologia consistiu em procedimentos relacionados aos dados limnológicos e a apropriação social da natureza e suas expressões no uso da terra. Para atingir os objetivos estabelecidos foi utilizado as geotecnologias como os produtos de Sensoriamento Remoto (SR) e as ferramentas de Sistema de Informação Geográfica (SIG). As variáveis de qualidade da água foram relacionadas com a Resolução CONAMA Nº. 357/2005. Quanto aos resultados, observou-se que apenas a condutividade e os sólidos totais dissolvidos ficaram dentro dos parâmetros para a classe especial, essa que permite todos os usos da legislação.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Marcos Fabricio Leal Ramos, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Doutorando em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e membro do Laboratório de Hidrogeografia, Climatologia e Análise da Amazônia (HIDROGEO-UFAM). Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), licenciado em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), foi pesquisador bolsista pelo o programa de apoio à iniciação científica (PAIC), fomentado pela fundação de amparo a pesquisa do Amazonas (FAPEAM), com projetos relacionados à Geografia física. Atualmente é Técnico na Gerência de Programas e Projetos Complementares-GPPC, que por sua vez integra o Departamento de Políticas e Programas Educacionais-DEPPE e a Secretaria Executiva Adjunta Pedagógica-SEAP. 

João Cândido André da Silva Neto, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Atualmente é professor Adjunto do Departamento de Geografia e Programa de pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas, integra o Laboratório HidroGeo - Hidrogeografia, Climatologia e Análise Ambiental da Amazônia . Coordenou o Comitê de iniciação científica de Ciências Humanas da UFAM. Atuou como editor chefe da Revista Geonorte UFAM de 2017 a 2021. Possui graduação em Geografia pela UFMS/CPAQ (2005), Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul CPAQ (2008) e Doutorado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Presidente Prudente (2013) e Pós-doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem experiência na área de Geografia Física, com ênfase em Vulnerabilidade Ambiental, Modelagem ambiental, Risco socioambiental, Análise Ambiental em bacias hidrográficas, Mudanças do uso e cobertura da terra, Geotecnologias, Sistema de Informação Geográfica e Sensoriamento Remoto. 

Bruno Vidal Sarkis, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Doutorando e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEOG) na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Bacharel em Geografia pela UFAM, Especialista em Geografias da Amazônia Brasileira pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Técnico de Manutenção e Suporte em Informática pelo Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (CETAM). Discente do curso Técnico em Meio Ambiente pelo Instituto Federal do Amazonas (IFAM). É membro do Laboratório de Hidrogeografia, Climatologia e Análise Ambiental da Amazônia (HIDROGEO) da UFAM, também é membro do Grupo de Pesquisa Geografia Física da Amazônia, vinculado com a linha de pesquisa: Geotecnologias na Geografia Física.

Flávio Wachholz, Universidade do Estado do Amazonas - UEA

Graduado e Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 2004 e 2007, respectivamente. Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) em 2011. Pós-doutor em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 2013. É Professor Associado do Curso de Geografia, Mestrado em Geografia e do Mestrado Profissionalizante de Gestão e Regulação dos Recursos Hídricos (ProfÁgua) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Tem experiência na área de Geografia Física, Hidrogeografia, Cartografia e Geotecnologias. Líder do grupo de pesquisa Geotecnologias e Análise da Paisagem (GEOTAP), coordenador do Laboratório de Cartografia e Geotecnologias e vice-coordenador do Mestrado Profágua. 

References

ABNT -ASSOCIAÇÂO BRASILEIRA DE NORMAS TÈCNICAS -. NBR 9898: preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores -Procedimento. Rio de Janeiro, 1987. Disponível em: http://licenciadorambiental.com.br/wp-content/uploads/2015/01/NBR-9.898-Coleta-de-Amostras.pdf. Acesso em: 22 de jun. de 2014.

ALMEIDA, F. F. Fitoplâncton de um lago de inundação amazônico (lago catalão, Amazonas-Brasil): estrutura da comunidade, flutuações espaciais e temporais. 2008. 79 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Tropical e Recursos Naturais) – Universidade Federal do Amazonas, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, 2008.

BITTENCOURT, M. M.; AMADIO, S. A. Proposta para identificação rápida dos períodos hidrológicos em áreas de várzea do rio Solimões-Amazonas nas proximidades de Manaus. Acta Amazonica, v. 37, n. 2, p. 303-308, 2007.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução nº 357, de 17 de março de 2005. 2005. 27 p. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=459. Acesso em: 21 abr. 2017.

BRITO, J. G de. Influência do pulso de inundação sobre variáveis limnológicas de um lago de várzea da Amazônia Central, lago Catalão. 2006. 191 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Tropical e Recursos Naturais) – Universidade Federal do Amazonas, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, 2006.

CECÍLIO, R. A.; PRUSKI, Fernando F. Interpolação dos parâmetros da equação de chuva intensas com uso do inverso de potências da distância. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 7, n. 3, p. 501-504, 2003.

CETESB. Guia nacional de coleta e preservação de amostras: água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líquidos / Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo: CETESB; Brasília: ANA, 2012. Disponível em: http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/GuiaNacionalDeColeta.pdf Acesso em: 15 jan. 2018.

ESTEVES, Francisco de Assis. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2011. 826 p.

GUERRA, Antônio José Teixeira; JORGE, Maria do Carmo Oliveira. Processos erosivos de áreas degradadas. São Paulo: Oficina de textos, 2013. 192 p.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual Técnico de Uso da Terra. 3 ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. 171 p.

LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. 4 ed. Revista – São Paulo: Cortez, 2007. 239 p.

LEITE, R. G.; SILVA, J. V. V. da; FREITAS, C. E. Abundância e distribuição das larvas de peixes no Lago Catalão e no encontro dos rios Solimões e Negro, Amazonas, Brasil. Acta Amazônica, v. 36, n. 4, p. 557-562, 2006.

LELIS, Leandro Reginaldo Maximino; PINTO, André Luiz. Qualidade das águas superficiais da lagoa maior de três lagoas - MS. In: BENINI, S. M.; DIAS, L. S.; BENINI, E. M. (Org.). Avaliações Ambientais em Bacias Hidrográficas. Tupã: ANAP, 2014. Cap. 5. p. 93-108.

MUNTZ, W. R. A. A penetração de luz nas águas de rios amazônicos. Acta Amazônica, v. 8, n. 4, p. 613-619, 1978.

PINTO, André Luiz; JOSÉ, Clóvis. Implicações das Condições de Saneamento Básico na Qualidade das Águas Subterrâneas da Cidade de Anastácio-MS. PANTANEIRA, v. 1, n. 2, p. 37-43, 1999

PORTO DE MANAUS. Nível hoje. Disponível em: http://www.portodemanaus.com.br/?pagina=nivel-do-rio-negro-hoje. Acesso em 12 de dez. 2018.

SIOLI, H. Amazônia: fundamentos da ecologia da maior região de florestas tropicais. Petrópolis: Vozes, 1985. 72 p. 132

SOUSA, Isaque dos Santos. A ponte Rio Negro e reestruturação do espaço na Região Metropolitana de Manaus: um olhar a partir de Iranduba e Manacapuru. 22 ed. Manaus: Editora Reggo/UEA Edições, 2015. 176 p.

STRASKRABA, Milan; TUNDISI, José Galizia. Gerenciamento da qualidade da água de represas. São Paulo: Oficina de textos, 2013. 300 p.

Downloads

Published

01/12/2025

Issue

Vol. 19 No. 53 (2025): Volume especial - Dossiê - Amazonas e as dinâmicas territoriais e ambientais atuais

Section

Artigos

License

Copyright (c) 2025 ACTA GEOGRÁFICA

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

PORTUGUÊS A Revista ACTA Geográfica deterá os direitos autorais dos trabalhos publicados. Os direitos referem-se a publicação do trabalho em qualquer parte do mundo, incluindo os direitos às renovações, expansões e disseminações da contribuição, bem como outros direitos subsidiários. Os(as) autores(as) têm permissão para a publicação da contribuição em outro meio, impresso ou digital, em português ou em tradução, desde que os devidos créditos sejam dados à Revista ACTA Geográfica.

ENGLISH ACTA Geográfica Journal will obtain the auctorial rights for all published texts. This also implies that the text can be published anywhere in the world, including all rights on renewal, expansion and dissemination of the contribution, as well as other subsidiary rights. The author’s get permission to publish the contribution in other medias, printed or digital, itmay be in Portuguese or translation, since the publication is credited to ACTA Geográfica Journal.

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.