Barqueiros do tocantins e a usina hidrelétrica estreito
a (in) sustentabilidade do turismo local
DOI:
https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v17i44.4840Keywords:
Usina Hidrelétrica Estreito, Barqueiros, Turismo, InsustentabilidadeAbstract
No presente artigo tratamos da concepção de turismo local sustentável e perspectivas socioeconômicas voltadas para o desenvolvimento regional. Expomos também a falácia do turismo como mitigador dos impactos socioambientais decorrentes das grandes obras hidrelétricas. Por fim, apresentamos os resultados de pesquisa realizada com barqueiros da Associação dos Barqueiros de Babaçulândia, no Tocantins, impactados pela Usina Hidrelétrica de Estreito (MA/TO) cujas representações refletem a insustentabilidade do turismo local pós-barragem na região, bem como os efeitos da exclusão social e espacial da categoria com perdas de postos de trabalhos e a extinção gradual de uma atividade exercida no rio Tocantins antes da formação do lago, envolvendo turismo local, sazonal e sustentável em praias naturais.Downloads
References
AMARAL FILHO, Jair. Desenvolvimento regional endógeno em um ambiente federalista. Planejamento e políticas públicas. Brasília, IPEA, n. 14, 1996.
AZZONI, C. R. Desenvolvimento do Turismo ou Desenvolvimento Turístico: reflexões com base em duas regiões atrasadas em São Paulo. Turismo e Análise, São Paulo, vol. 3 nº 1, ECA/USP, 1993
BARQUERO, Antônio Vásquez. Desenvolvimento endógeno em tempos de globalização. Porto Alegre: Fundação de Economia e Estatística, 2002.
BURSZTYN, Ivan. (Org.). Turismo de Base Comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. São Paulo: Letra e Imagem, 2009.
CAMINO V., R. de; MULLER, S. Sostenibilidad de la agricultura y los recursos naturales. San Jose, Costa Rica: IICA/ GTZ, 1993. 133p. (IICA. Serie Documentos de Programa, 38).
CARDOSO, Univaldo Coelho et al. APL: arranjo produtivo local. Brasília: Sebrae, 2014. 48p. (Série Empreendimentos Coletivos).
CORIOLANO, L. N. M. T. Arranjos produtivos locais do turismo comunitário: atores e cenários em mudança. Fortaleza: EdUECE, 2009.
__________et al., Turismo, cultura e desenvolvimento na escala humana. In: Turismo, sustentabilidade e meio ambiente. CORRÊA, Maria Laetitia; PIMENTA, Solange Maria; ARNDT, Jorge Renato Lacerda. Turismo, sustentabilidade e meio ambiente: contradições e convergências. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.
CRUZ, Silvia Helena Ribeiro. Turismo sustentável na Amazônia: o contexto de desenvolvimento endógeno. In: FIGUEIREDO, Silvio Lima (org). Turismo, lazer e planejamento urbano e regional. Belém: NAEA, 2008.
HANAI, Frederico Yuri. Desenvolvimento sustentável e sustentabilidade do turismo: conceitos, reflexões e perspectivas. In: Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional. v. 8, n. 1, p. 198-231, jan.- abr., 2012.
LEFF, H. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis/RJ: Ed. Vozes, 2001.
LIMA, Gustavo da Costa. O discurso da sustentabilidade e suas implicações para a educação. Ambiente & Sociedade – Vol. VI nº. 2 jul./dez. 2003.
MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS. COORDENADORIA DE INCLUSÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAIS (CIMOS). Cartilha de direitos dos povos e comunidades tradicionais. Programa Mapeamento de povos e comunidades tradicionais em Minas Gerais: visibilizarão e inclusão sociopolítica. GESTA/UFMG; PROEX/UFMG; MEC/SESU. S/D.
MEADOWS, D. Indicators and information systems for sustainable development: a report to the Balaton Group. Hartland: The Sustainability Institute, 1998.
MONTEIRO, Rodrigo Rocha. O turismo em comunidades tradicionais faxinalenses: uma discussão sobre as transformações recentes no campo brasileiro e seus reflexos para as comunidades tradicionais. Mundo do trabalho, Revista Pegada – vol. 14, n. 2, p. 177-193. dezembro/2013.
MONTEJANO, Jordi Montaner. Psicossociología del turismo. España: Sínteses, 1996.
PARTIDÁRIO, M. R. Critérios para um turismo ambientalmente responsável. Centro de Estudos de Planejamento e Gestão do Ambiente. Caparica, 1999.
OLIVEIRA JÚNIOR, Antonio. Turismo, espaço e estratégias de desenvolvimento local. (prefácio). Anderson Pereira Portuguez; Giovanni de Farias Seabra; Odaléia Telles M. M. Queiroz (Orgs.). João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2012.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO (OMT). Guia do desenvolvimento sustentável do turismo. Porto Alegre: Bookman, 2003.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO (OMT). Introdução ao Turismo. São Paulo: Roca, 2001.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO (OMT). Introducción al turismo. Madrid, Espanha: OMT, 1998.
REBOUÇAS, Lídia Marcelino. O planejado e o vivido: o reassentamento de famílias ribeirinhas no Pontal do Paranapanema. São Paulo: Annablume, Fapesp, 2000.
SEPÚLVEDA, Sérgio et al. Metodología para estimar el nivel de desarrollo sostenible de los territorios rurales (El Biograma). Brasília: IICA, 2005.
SOUZA, Marcos Barros de. Influência de lagos artificiais no clima local e no clima urbano: estudo de caso em Presidente Epitácio (SP). 2010. Tese (Doutorado em Geografia Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-08112010-162614/pt-br.php. Acesso em: 01 nov. 2017.
TAVARES, Maria Goretti da Costa. Turismo e desenvolvimento na Amazônia brasileira: algumas considerações sobre o arquipélago do Marajó – Pará. Turismo de base comunitária. Roberto Bartholo, Davis Gruber Sansolo e Ivan Bursztyn (Orgs.). Rio de Janeiro: Letra e Imagem, 2009, p, 249-260.
WTTC. World Travel & Tourism Council. Economic Impact 2015. Travel & Tourism. World. Londres-Reino Unido: 2015.
WWF Brasil. Manual de Ecoturismo de Base Comunitária: ferramentas para um planejamento responsável. (Org. Sylvia Mitraud) Brasília: WWF Brasil, 2003.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 ACTA GEOGRÁFICA
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
PORTUGUÊS A Revista ACTA Geográfica deterá os direitos autorais dos trabalhos publicados. Os direitos referem-se a publicação do trabalho em qualquer parte do mundo, incluindo os direitos às renovações, expansões e disseminações da contribuição, bem como outros direitos subsidiários. Os(as) autores(as) têm permissão para a publicação da contribuição em outro meio, impresso ou digital, em português ou em tradução, desde que os devidos créditos sejam dados à Revista ACTA Geográfica.
ENGLISH ACTA Geográfica Journal will obtain the auctorial rights for all published texts. This also implies that the text can be published anywhere in the world, including all rights on renewal, expansion and dissemination of the contribution, as well as other subsidiary rights. The author’s get permission to publish the contribution in other medias, printed or digital, itmay be in Portuguese or translation, since the publication is credited to ACTA Geográfica Journal.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.