Dinâmicas, conflitos e modos de vida: um estudo sobre as comunidades vazanteiras no norte de minas
DOI:
https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v16i42.4400Keywords:
Comunidades Vazanteiras, Conflitos Socioambientais, Projeto Jaíba, Unidades de Conservação.Abstract
Os conflitos socioambientais em estudo dizem respeito às disputas territoriais e dinâmicas socioambientais nos territórios de comunidades vazanteiras no Norte de Minas, devido à implantação de Unidades de Conservação, como condicionantes ambientais ao Projeto Jaíba. Ou seja, dinâmicas sociais que estruturam esse campo ambiental ocupado por vários atores, tais como: comunidades tradicionais vazanteiras (Pau de Légua, Pau Preto e quilombo da Lapinha), ruralistas e Estado, com perspectivas, identidades e práticas distintas. Objetivo deste trabalho foi analisar os conflitos socioambientais que envolvem a criação das Unidades de Conservação e os direitos territoriais das comunidades tradicionais vazanteiras, quilombolas e pescadoras da região norte do estado de Minas Gerais. A metodologia utilizada para a construção do artigo foi à pesquisa bibliográfica, da qual parte do campo da Ecologia Política, ou seja, que compreende a natureza de forma dialética, enquanto ambiente natural e, ao mesmo tempo, ambiente construído socialmente. Os resultados demonstram que ainda está em curso o conflito ambiental entre as comunidades tradicionais Vazanteiras e as Unidades de Conservação do tipo Unidades de Proteção Integral, sobretudo, Parques Estaduais. Uma vez que essas populações reclamam o seu direito de uso, acesso e ocupação dos seus territórios, apesar de sofrerem com a permanência desses parques que se inserem dentro das estratégias de promoção de áreas de conservação dos recursos naturais como ações de mitigação da degradação ambiental provocada pelos projetos de desenvolvimento agropecuários financiados pelo próprio Estado, neste caso, o Projeto Jaíba.Downloads
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