Índice de geodiversidade do complexo estuarino lagunar Mundaú-Manguaba – CELMM, Alagoas, nordeste do Brasil

Autores

  • Thiago Cavalcante Lins Silva Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (PPGE), Departamento de Geografia (DGE), inserido no Centro de Ciências Humanas Letras e Artes (CCHLA), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). http://orcid.org/0000-0001-8401-5274
  • José Ferreira dos Santos Júnior Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal de Alagoas, Maceió-AL, Brasil
  • Bruno Ferreira Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal de Alagoas, Maceió-AL, Brasil http://orcid.org/0000-0003-1237-1805

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v16i41.6698

Palavras-chave:

Geodiversidade, Analise Integrada, Interpolação

Resumo

A geodiversidade busca descrever através de metodologias de identificação e quantificação os elementos abióticos presentes na paisagem e como se dá a interação destes elementos com o meio biótico e a sociedade através das apropriações existentes. O objetivo do trabalho foi calcular o índice de geodiversidade do CELMM. A metodologia utilizada foi dividida em 5 etapas: definições espaciais, levantamento bibliográfico e cartográfico, processamento de dados, definição dos índices e interpolação/classificação dos resultados. Foram utilizadas as variáveis de geologia, geomorfologia, hidrografia, pedologia e mineral para o cálculo dos índices parciais, utilizadas posteriormente para o cálculo do índice de geodiversidade, sendo divididas em 5 classes. Como resultado, seus valores foram mais heterogêneos, concentrados em áreas específicas. O índice de geodiversidade se mostrou mais alto em áreas amplas de várzeas bordeadas por encostas íngremes fortemente dissecadas. Valores esses justificados por processos morfodinâmico e pedológico, exumando e modelando a litologia local. Já nas demais quadrículas, sendo mais homogêneos com pouca dinâmica, apresentaram valores mais baixos. No geral, o CELMM apresentou geodiversidade média, com valores mais altos e altos concentrados em APA, ocorrendo também em outras áreas não protegidas. A metodologia se mostrou promissora, alcançando o objetivo geral. Através de técnicas de geoprocessamento e base de dados existentes dos elementos da geodiversidade, foi possível criar mapas temáticos de IG do CELMM. Este estudo visa subsidiar o Poder Público para criar ou rediscutir zoneamentos e planos gestores. Este estudo representa a continuação das discussões sobre geodiversidade de Alagoas em sua porção Centro-Leste.

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Biografia do Autor

Thiago Cavalcante Lins Silva, Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (PPGE), Departamento de Geografia (DGE), inserido no Centro de Ciências Humanas Letras e Artes (CCHLA), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Doutorando em Geografia pelo Programa de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia - PPGE, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL (2021). Graduado em Geografia (Licenciatura) pela UFAL (2019). Ainda é integrante do Núcleo de Estudos do Quaternário do Nordeste do Brasil - NEQUAT, também faz parte do Laboratório de Geomorfologia e Solos - GEOMORFOS. Suas temáticas de interesse são voltadas a Geografia Física com ênfase a Geomorfologia Costeira e Geodiversidade.

José Ferreira dos Santos Júnior, Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal de Alagoas, Maceió-AL, Brasil

Graduando em Geografia pelo Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente.

Bruno Ferreira, Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal de Alagoas, Maceió-AL, Brasil

Professor do Magistério Superior, Dr. em Geociências pela Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase para a Geografia Física e Geografia Física Aplicada.

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Publicado

01/02/2023