DIAGNÓSTICO GEOAMBIENTAL EM NASCENTES

Autores

  • Letícia Braga da Silva Universidade Tecnológica Federal do Paraná, câmpus Campo Mourão.
  • Maristela Denise Moresco Mezzomo Universidade Tecnológica Federal do Paraná, câmpus Campo Mourão.
  • Morgana Suszek Gonçalves Universidade Tecnológica Federal do Paraná, câmpus Campo Mourão.

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v13i31.4577

Palavras-chave:

, Geofatores, Processos erosivos, Práticas conservacionistas.

Resumo

Uso do solo por atividades agrícolas e ocupações antrópicas próximas a nascentes podem promover problemas de ordem ambiental, as quais, em alguns casos, desencadeiam prejuízos econômicos e complicações sociais. Diagnósticos de riscos e problemas nestas áreas, podem contribuir para um planejamento adequado, evitando estas complicações. Considerando esta temática de uso e ocupação que colocam em riscos nascentes, este artigo apresentar um estudo de caso que teve como foco fazer um diagnóstico geoambiental de três nascentes do principal rio que abastece a cidade de Campo Mourão, localizada na mesorregião centro-ocidental do Paraná. Por meio da caracterização do ambiente físico e trabalhos de campo, foram definidos geofatores, considerando processos geodinâmicos e aspectos legais. Posteriormente, foi elaborada uma proposta de restrições ambientais para uso e ocupação urbana e rural, sendo definidas quais áreas possuiriam restrição I – sem ocorrência dos geofatores; restrição II – para áreas que necessitam de técnicas de conservação do solo; restrição III – para áreas que não podem ser ocupadas devido à presença de áreas de preservação permanente. Os resultados apontam que das três nascentes estudadas, uma delas apresenta maior quantidade de riscos e problemas devido a associação de dois fatores: ausência de um sistema de drenagem urbana o qual acaba por direcionar as águas pluviais para esta nascente e a não manutenção efetiva de estradas rurais.

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Biografia do Autor

Letícia Braga da Silva, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, câmpus Campo Mourão.

Engenheira Ambiental formada pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, câmpus Campo Mourão.

Maristela Denise Moresco Mezzomo, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, câmpus Campo Mourão.

Professora Adjunta do Departamento Acadêmico de Ambiental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) câmpus Campo Mourão-PR. Líder do Grupo de Pesquisa em Geoecologia e Gestão Ambiental. Doutora em Geografia pela UFPR, Mestre em Geografia pela UEM, Bacharel em Geografia pela UEM e Licenciada em Geografia pela UNIOESTE. Desenvolve projetos de pesquisa e extensão envolvendo os temas Geoecologia, Planejamento da Paisagem, Unidades de Conservação, Unidades de Paisagem, Diagnóstico Geoambiental e Qualidade Ambiental Urbana, contando com bolsas da Fundação Araucária e UTFPR. Desenvolve projeto de pesquisa em parceria com o Instituto Politécnico de Bragança. Participa em comissões diversas, é revisora de periódicos científicos e participa como voluntária no Movimento Pró Ivaí/Piquiri. Atuou como Chefe do Departamento Acadêmico de Ambiental da UTFPR entre 2013 e 215.

Morgana Suszek Gonçalves, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, câmpus Campo Mourão.

ossui graduação em Engenharia Química pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, mestrado e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Atualmente é Professora de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Câmpus de Campo Mourão. Tem experiência na área Ambiental, e desenvolve pesquisas com ênfase em temas como: saneamento ambiental, qualidade da água e sedimentos, proteção de mananciais de abastecimento e tratamento e aproveitamento de resíduos.

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Publicado

04/05/2019

Edição

Seção

Artigos