MAPEAMENTO DE PERNAMBUCO FRENTE AOS DESASTRES NATURAIS - UMA ANÁLISE SOCIOECONÔMICA

Autores

  • Maria Alice de Lira Borges INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - IFPE CAMPUS RECIFE
  • Hernande Pereira da Silva INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - IFPE CAMPUS RECIFE e UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
  • Karina Francine Romão Caldas INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - IFPE CAMPUS RECIFE

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v10iee.3745

Palavras-chave:

Áreas de Risco, Cartografia, Geoprocessamento

Resumo

É perceptível que os desastres naturais afetam a produção e o nível de riqueza das regiões que sofrem com esses eventos. Nos últimos anos, essas catástrofes assolaram diferentes regiões do mundo. Além de afetar a economia não só no capital físico, mas também no capital humano. Saber quantificar a magnitude desse problema é importante para existir um melhor planejamento de como evitar tais catástrofes e evitar tantas perdas a sociedade. O artigo teve como base a correlação de dados socioeconômicos e imagem de satélites através do uso de técnicas do sensoriamento remoto e geoprocessamento. Tornando possível identificar e estimar os prejuízos socioeconômicos causados por desastres naturais ao longo do período de 2009 a 2014 no estado de Pernambuco. Através de mapas originou-se a espacialização dos relevantes prejuízos nos municípios mais atingidos, onde os principais são Recife, Jaboatão, Olinda, Paulista e área semiárida do Estado. Na RMR (Região Metropolitana do Recife) é perceptível à presença de inundações, erosão marinha, ao contrário do Sertão que sofre de estiagem e seca excessivas, com solos bastante rasos que corroboram para os processos de desertificação. A permanente necessidade do monitoramento contínuo dessas variáveis do tempo é de suma importância para a tomada de decisões voltadas às ações de mitigação pelas autoridades. Dessa forma, ações planejadas tornam possível a racionalização no uso dos recursos disponíveis, evitando as perdas decorrentes da improvisação na busca das soluções.

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Biografia do Autor

Maria Alice de Lira Borges, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - IFPE CAMPUS RECIFE

Graduanda no curso superior em Tecnologia em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE). Participa do Grupo de Pesquisas de Resíduos Sólidos da UFPE , através da bolsa PICBIC -AF e do projeto de pesquisa Alterações das propriedades físicas, químicas e microbiológicas de resíduos sólidos urbanos envelhecidos em aterros encerrados e suas consequências nos efluentes líquidos e gasosos. Monitora do componente curricular de Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais no IFPE em 2015.2. Participou do grupo de pesquisa do CNPq Sensoriamento Remoto no Monitoramento de Mudanças Climáticas e Desastres Naturais no GEOSERE (Laboratório de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto) localizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Monitora em 2014 do componente curricular de Sensoriamento Remoto Aplicado ao Meio Ambiente , no curso de Tecnologia em Gestão Ambiental no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). Participou também do Projeto voluntário Artesãs do Parque (através da Associação Parque Estadual Dois Irmãos) utilizando práticas de Educação Ambiental em 2014. Participou da comissão organizadora do I EREGeA (Primeiro Encontro Regional dos Estudantes de Gestão Ambiental ).

Hernande Pereira da Silva, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - IFPE CAMPUS RECIFE e UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

Doutor em Ciências do Solo pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE. Mestre em Sensoriamento Remoto com domínio conexo em Geoprocessamento pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, Especialista em Fotogrametria Aplicada a Engenharia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, graduado em Engenharia de Minas pela UFPE. Possui curso de Aperfeiçoamento em Sensoriamento Remoto, GPS (Global Positioning System) e GIS (Geographic Information System) pela Sthocholm University, Suécia promovido pela Organização das Nações Unidas - ONU. Aperfeiçoamento em Processamento Digital de Imagens de Satélites pelo DLR (Deutsches Zentrum für Luft ? und Raumfart e.V.) - Centro Aeroespacial Alemão, Oberfaphehofen, Alemanha. Aperfeiçoamento em Aquecimento Global e Mudanças Climáticas pelo InterAmerican Institute for Global Change Research ? IAI.

Karina Francine Romão Caldas, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - IFPE CAMPUS RECIFE

Graduanda em Tecnologia em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE). Técnica em Intérprete e Tradutora em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS pela Escola Técnica Estadual Almirante Soares Dutra.

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Publicado

06/09/2016