Contribuição de um segundo diâmetro na estimação de volume individual de plantios jovens de Tectona grandis L.f.

Autores

  • Mateus Niroh Inoue Sanquetta Curso de Engenharia Florestal Universidade Federal do Paraná
  • Carlos Roberto Sanquetta Universidade Federal do Paraná Departamento de Ciências Florestais
  • Ana Paula Dalla Corte Universidade Federal do Paraná Departamento de Ciências Florestais
  • Aurélio Lourenço Rodrigues Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal Universidade Federal do Paraná
  • Greyce Charllyne Benedet Maas Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v9i4.2799

Palavras-chave:

Correlação. Estimativa. Modelagem. Regressão. Teca.

Resumo

Estimar o volume individual das árvores com precisão e sem viés é um pré-requisito para um inventário florestal de qualidade. Para tanto, os métodos mais comuns se baseiam na aplicação do fator de forma médio ou em equações de simples ou dupla entrada. O presente estudo propõe modelos com dois diâmetros como variáveis independentes para estimar o volume comercial de Tectona grandis, visando melhorar sua precisão e reduzir o viés. Trinta e cinco árvores de plantios comerciais de 4 a 5 anos de idade, localizados no município de Redenção, Pará, foram cubadas rigorosamente pelo método de Smalian. Diâmetros a diferentes alturas foram correlacionados com o volume real. Três novos modelos volumétricos baseados em dois diâmetros foram propostos, sem a adição da variável altura da árvore. Compararam-se esses modelos com outros tradicionalmente empregados em inventários florestais. O modelo de melhor ajuste usa o diâmetro à altura do peito (dap) e o diâmetro a 4,0 m de altura (d4,0) como variáveis independentes. Dificuldades operacionais do uso de d4,0 foram discutidas. Os modelos que utilizam o dap e o diâmetro a 2,0 m (d2,0) foram considerados os mais satisfatórios, pois são mais precisos e práticos que os clássicos, além de serem operacionalmente mais factíveis que o modelo com d4,0. Portanto, existem outros diâmetros que são mais correlacionados com o volume do que o dap, e que a introdução de um segundo diâmetro melhora as estimativas de volume, mesmo sem a inclusão da variável altura.

Biografia do Autor

Mateus Niroh Inoue Sanquetta, Curso de Engenharia Florestal Universidade Federal do Paraná

Centro BIOFIX de Pesquisas em Biomassa e Carbono Universidade Federal do Paraná

Carlos Roberto Sanquetta, Universidade Federal do Paraná Departamento de Ciências Florestais

Departamento de Ciências Florestais Universidade Federal do Paraná

Ana Paula Dalla Corte, Universidade Federal do Paraná Departamento de Ciências Florestais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Ciências Florestais

Aurélio Lourenço Rodrigues, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal Universidade Federal do Paraná

Centro BIOFIX de Pesquisas em Biomassa e Carbono Universidade Federal do Paraná

Greyce Charllyne Benedet Maas, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal Universidade Federal do Paraná

Centro BIOFIX de Pesquisas em Biomassa e Carbono Universidade Federal do Paraná

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Publicado

05/02/2016

Edição

Seção

Original Scientific Article