Tolerância da berinjela à salinidade da água de irrigação

Autores

  • Luan Alves Lima Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Francisco de Assis de Oliveira Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Rita de Cassia Alves Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Paulo Sérgio Fernandes Linhares Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Arthur Manoel Alves de Medeiros Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Francisco Mardones Servulo Bezerra Universidade Federal Rural do Semi-Árido

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v9i1.2202

Palavras-chave:

Estresse salino. Irrigação. Solanum melongena L.

Resumo

A qualidade da água utilizada para irrigação é fator primordial na produção agrícola, principalmente no cultivo de hortaliças, como a berinjela, que podem ter seu crescimento e produção comprometidos pela salinidade. Com isso, objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento e a produção de berinjela irrigada com águas de diferentes salinidades. O estudo foi realizado na área experimental do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró, Rio Grande do Norte. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por quatro níveis de salinidade (0,5; 2,0; 4,0 e 6,0 dS m-1). O efeito da salinidade sobre a cultura foi analisado por meio das seguintes variáveis: diâmetro de caule, altura, número de folhas, área foliar, acúmulo de massa seca (caule, folhas, frutos e da parte aérea) e produção de frutos. O aumento da salinidade da água de irrigação afetou negativamente o desenvolvimento e a capacidade de produção da cultura da berinjela. O uso de água com salinidade acima de 0,5 dS m-1 afeta negativamente o desenvolvimento da planta e a produção de frutos de berinjela. Para as condições ambientais em que foi desenvolvido o estudo, a berinjela foi classificada como sensível à salinidade; para cada aumento unitário da salinidade há perda de 13,5% na produção de frutos.

Biografia do Autor

Luan Alves Lima, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Graduando em Agronomia, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas (DCAT), UFERSA, Mossoró, RN

Francisco de Assis de Oliveira, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Prof. Adjunto, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas (DCAT), UFERSA, Mossoró, RN

Rita de Cassia Alves, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Graduanda em Agronomia, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas (DCAT), UFERSA, Mossoró, RN

Paulo Sérgio Fernandes Linhares, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Graduando em Agronomia, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas (DCAT), UFERSA, Mossoró, RN

Arthur Manoel Alves de Medeiros, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Graduando em Agronomia, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas (DCAT), UFERSA, Mossoró, RN

Francisco Mardones Servulo Bezerra, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Graduando em Agronomia, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas (DCAT), UFERSA, Mossoró, RN

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Publicado

14/04/2015

Edição

Seção

Original Scientific Article