Aptidão agroclimática do trigo para as regiões de Rondonópolis, São José do Rio Claro, São Vicente e Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil

Autores

  • Murillo Biason Cordeiro Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
  • Rivanildo Dallacort Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
  • Paulo Sérgio Lourenço de Freitas Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Santino Seabra Junior Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
  • Adalberto Santi Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
  • William Fenner Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v9i1.2177

Palavras-chave:

Adaptabilidade. Balanço hídrico. Precipitação. Triticum aestivum.

Resumo

A cultura do trigo, assim como a maioria das culturas, é fortemente influenciada pelo ambiente em que é realizada, principalmente quanto à temperatura e umidade do solo, justificando assim estudos de adaptabilidade para a cultura em novas regiões. Nesse sentido, objetivou-se com este trabalho determinar a aptidão climática e quais as melhores épocas de semeadura do trigo para as microrregiões de Rondonópolis, São José do Rio Claro, São Vicente e Tangará da Serra. Utilizaram-se dados climáticos de temperatura e precipitação disponibilizados pelo INMET para as microrregiões em estudo. As melhores épocas de semeadura em Rondonópolis em cultivo de sequeiro são os decêndios 1, 2 e do 29 ao 36, e irrigado, o decêndio 13. Em São José do Rio Claro, recomenda-se a semeadura de sequeiro nos decêndios 1, 2, 3 e do 27 ao 36, e irrigado nos decêndios 13 e 14. São Vicente apresentou os decêndios 7, 24 e 25 aptos para o cultivo de sequeiro, e os decêndios que vão do 1 ao 6, do 8 ao 23 e do 26 ao 36 aptos para o cultivo irrigado. Tangará da Serra apresenta os decêndios 4 e 5 aptos para sequeiro e do 6 ao 18 para irrigado. Todas as regiões são aptas ao cultivo de trigo irrigado no período de inverno considerando a temperatura média local.

Biografia do Autor

Murillo Biason Cordeiro, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Graduado em Agronomia pelo curso de Agronomia da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) Campus de Tangará da Serra.

Rivanildo Dallacort, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Atualmente atua como Professor do Mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola - PPGASP; Professor do Mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos; Coordenador do Centro de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aplicado a Produção de Biodiesel - CETEGEO, UNEMAT, Campus Universitário de Tangará da Serra Professor Adjunto no Departamento de Agronomia da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus Universitário de Tangará da Serra. Atua no INEP/MEC como avaliador de cursos de graduação e de instituições de educação superior; Atuante na área de Engenharia Agrícola, atuando principalmente nos seguintes temas: Agrometeorologia, Solos, Irrigação, Recursos hídricos, Meio Ambiente, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto

Paulo Sérgio Lourenço de Freitas, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1986), mestrado em Engenharia Agrícola (1989) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2000). Atualmente é professor associado da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com enfase em aplicação de águas residuárias. É bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq

Santino Seabra Junior, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade de Marília (1999), mestrado (2002) e doutorado (2005) em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é professor em regime de dedicação exclusiva da Universidade do Estado de Mato Grosso, do curso de Agronomia/Cáceres. Ministra as disciplinas de Horticultura, Olericultura e Trabalho de Conclusão de Curso. Além de atuar nos mestrados: Ambiente e Sistema de Produção; Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos. É Ad hoc de diversas revistas da área de Fitotecnia, avaliando trabalhos sobre Olericultura (Horticultura Brasileira, PAB, Acta Amazônica, SEMINA...). Membro da Associação Brasileira de Horticultura, desde 2000, em 2010 atua como representante do Mato Grosso (delegado). Atua na Comitê Assessor de Popularização da Ciência na FAPEMAT. Vem atuando em projetos de pesquisas, extensão e interface ensino, pesquisa e extensão. Desenvolve trabalhos relacionados as linhas de pesquisa: Horticultura e sociedade; Manejo e produção de espécies hortícolas (plantio direto de hortaliças; cultivo protegido; hortaliças não convencionais).

Adalberto Santi, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina (1996) e mestrado em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso (2004). Atualmente é professor auxiliar da Universidade do Estado de Mato Grosso e doutorando em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso (2011),atua principalmente nos seguintes temas: Olericultura, Nutrição de Plantas.

William Fenner, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Engenheiro Agrônomo, mestrando em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola - PPGASP

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Publicado

14/04/2015

Edição

Seção

Technical Note