Produtos naturais no manejo agroecológico de pragas e seus inimigos naturais do algodoeiro consorciado com milho, feijão-caupi e gergelim

Autores

  • Gildo Pereira Araujo Embrapa Algodão
  • Francisco Roberto Azevedo Universidade Federal do Ceará
  • Fábio Aquino Albuquerque Embrapa Algodão
  • Cícero Antonio Mariano Santos Universidade Federal de Viçosa
  • Eridiane Silva Moura Universidade Federal de Viçosa
  • Daniel Rodrigues Nere Universidade federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v9i2.2046

Palavras-chave:

Bicudo. Caulim. Inimigos naturais.

Resumo

O algodão já foi a principal cultura cultivada no Nordeste, a sua produção alavancou o desenvolvimento de muitas cidades e contribuiu para o desenvolvimento da região semiárida. Ataque de pragas, baixas produtividades, alto custo de produção e baixa nos preços no mercado internacional, aliado a falta de assistência técnica adequada, contribuíram para o declínio da cultura. Objetivou-se com este trabalho avaliar os inseticidas naturais: extrato aquoso da pimenta malagueta, caulim, Azamax®, Rotenat® e Pironat® no manejo agroecológico das principais pragas e seus inimigos naturais do algodoeiro consorciado com as culturas do milho, feijão-caupi e gergelim. Os estudos foram desenvolvidos no campo experimental da Embrapa Algodão em Barbalha, Ceará, onde instalou-se o experimento para avaliação dos produtos naturais, com o delineamento experimental em blocos ao acaso e com quatro repetições, representado por seis tratamentos: T1-Testemunha (sem aplicação), T2-Pimenta malagueta, T3-Caulim, T4-Azamax®, T5-Rotenat® e T6-Pironat®. Os produtos foram aplicados a cada sete dias, seguidos de avaliações também semanais, considerando-se o efeito dos tratamentos sobre a ocorrência dos insetos pragas do algodoeiro e seus inimigos naturais. O Caulim é o produto natural mais eficiente no controle do bicudo do algodoeiro, Anthonomus grandis . A pimenta malagueta não é eficiente no controle das principais pragas do algodoeiro. Os produtos naturais aplicados a cada 7 dias em pulverizações nas folhas do algodoeiro não interferem na presença de inimigos naturais.

Biografia do Autor

Gildo Pereira Araujo, Embrapa Algodão

Biólogo, Analista na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Embrapa Algodão.

Francisco Roberto Azevedo, Universidade Federal do Ceará

Doscente Universidade Federal do Ceará, Agrônomo, Entomologia

Fábio Aquino Albuquerque, Embrapa Algodão

Pesquisador da Embrapa Algodão, Agrônomo, Entomologia

Cícero Antonio Mariano Santos, Universidade Federal de Viçosa

Agrônomo, Mestrando da Universidade Federal de Viçosa.

Eridiane Silva Moura, Universidade Federal de Viçosa

Agrônoma, Mestranda da Universidade Federal de Viçosa.

Daniel Rodrigues Nere, Universidade federal do Ceará

Discente, Universidade Federal do Ceará.

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Publicado

06/07/2015

Edição

Seção

Original Scientific Article