MODELAGEM DE GEOFORMAS PARA MITIGAÇÃO DO RISCO GEOAMBIENTAL EM GARANHUNS-PE

Autores

  • Felippe Pessoa de Melo Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - AGES
  • Rosemeri Melo e Souza Universidade Federal de Sergipe
  • Jurandyr Luciano Sanches Ross Universidade de São Paulo - USP

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v10i22.3281

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o grau de risco de eventos relacionados com os parâmetros precipitação e relevo, através do recurso da modelagem geoespacial no programa Surfer, tendo como área de estudo os perímetros: urbano e periurbano do município de Garanhuns-PE. Optou-se por utilizar a krigagem, devido suas características possibilísticas, sendo assim os valores introduzidos no banco de dados são extrapolados, o que possibilita simular ambientes. A área em questão, possui um relevo predominantemente de morros com média altimétrica de 850 m, sendo marcado por grandes amplitudes topográficas. Apesar de estar situado nos domínios do clima semiárido, caracteriza-se como uma área de exceção, com precipitação média anual superior a 80 mm, destacando-se o mês de julho (155,8 mm), tem temperaturas amenas, média de 21,6°C. Nesse contexto, o sítio urbano municipal foi assentado e expandiu-se em direção as encostas dos vales, as quais já eram usadas para descartar os esgotos residenciais e para práticas agrícolas de subsistência. Mas, já existem evidências de que o processo de uso e ocupação para fixação de residências alcançou o fundo dos vales, como no caso do vale do bairro Dom Helder Câmara. Equacionando o risco na localidade, já que os fundos de vales além de receberem o fluxo hídrico concentrado, são zonas de acomodação e acumulação dos resultantes dos movimentos de massas. Sendo assim conclui-se que existe um aumento dos riscos. Palavras-chave: risco, modelagem, fluxo hídrico.

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Biografia do Autor

Felippe Pessoa de Melo, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - AGES

Especialista em Programação do Ensino de Geografia (UPE), Mestre em Geociências e Análise de Bacias Sedimentares (UFS) e Doutorando em Geografia (UFS).

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Publicado

03/05/2016

Edição

Seção

Artigos