Doenças crônicas, sedentarismo e terapia farmacológica na população idosa de uma UBS do extremo Norte
DOI:
https://doi.org/10.18227/rsd.v6i1.7609Palavras-chave:
multimorbidade; comportamento sedentário; polifarmáciaResumo
Introdução: Ao longo dos anos, a população brasileira tem passado por um processo de envelhecimento, o qual acompanha-se pelo aumento da prevalência e o agravamento das doenças crônicas. Dentre as doenças crônicas que mais acometem os idosos destacamse a hipertensão e o diabetes, e consequentemente, os pacientes apresentam o uso de polifarmácia Objetivo: Realizar a caracterização sociodemográfica e clínica de idosos atendidos/cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde de Boa Vista/RR. Métodos: Trata-se de um estudo transversal observacional analítico, com obtenção de dados clínicos (informações sociodemográficas, dados antropométricos, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), glicemia, fármacos utilizados/ categorias) coletados dos prontuários de 74 idosos na UBS 13 de setembro. A análise de dados foi feita pelo teste t de Student e teste de correlação de Pearson, com nível de significância de 5%. Resultados: A maioria dos idosos tinham sobrepeso (47,29%), eram sedentários (81,08%) e tinham alguma doença crônica (86,48%). Entre os diagnósticos diferenciais o mais comum era hipertensão isolada (21,62%). A maior parte dos pacientes (48,64%) utiliza em torno de 3 a 4 medicamentos, e a frequência é maior nas mulheres do que nos homens. A pressão arterial sistêmica e diastólica e a glicemia foram relacionados de forma diretamente proporcional ao número de fármacos. Conclusão: Ressalta-se que o número de idosos com sobrepeso, sedentarismo e algum diagnóstico de doença crônica é alarmante e demonstra a importância do acompanhamento dessa população a fim de evitar complicações graves dessas doenças, e que esse grupo tange à polifarmácia.
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