Inundação e vulnerabilidade socioeconômica na bacia hidrográfica Caranã (BHC)
aspectos metodológicos para a cidade de Boa Vista-RR
DOI:
https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v17i44.8057Palavras-chave:
Bacia hidrográfica, Vulnerabilidade, GeotecnologiaResumo
Na geografia estudos sobre vulnerabilidade tem papel importante em relação a eventos danosos, como os causados por inundação, principalmente em locais onde o volume de dados é escasso, a exemplo da Amazônia setentrional. Partindo desse princípio, a pesquisa buscou analisar e delimitar as áreas de vulnerabilidade socioeconômica na bacia hidrográfica Caranã (BHC), Boa Vista-RR em decorrência de inundações. A metodologia deste estudo foi divida em três etapas: (I) Levantamento de dados secundários como artigos, livros, revistas, dissertações, teses, periódicos eletrônicos e imagens de satélites; (II) levantamento de dados primários que consistiram em várias atividades de campo com o intuito de coletar coordenadas geográficas, imagens digitais e imagens panorâmicas; (III) etapa de laboratório que consistiu na sintetização dos dados de campo para criação do banco de dados geográficos e estatísticos. A delimitação das áreas vulneráveis socioeconômicas foi processada no software Arcgis 10.3, com base no procedimento de ponderação das variáveis socioeconômicas. Os resultados demonstraram que as áreas em maior grau de vulnerabilidade socioeconômica estão localizadas no baixo curso do igarapé Caranã, principal curso d’água da BHC, sendo observada nos bairros Caranã, Jardim Caranã, União e Cauamé. Para reverter esse processo, são necessárias medidas estruturais e não estruturais para diminuição dessas áreas vulneráveis.
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