CONFIGURAÇÃO GEOMORFOLÓGICA CONTEMPORÂNEA DE UMA VOÇOROCA SOBRE A LITOESTRUTURA SEDIMENTAR DA SUB-BACIA DE TUCANO CENTRAL – BA

Autores

  • Bismarque Lopes Pinto Universidade Federal de Sergipe
  • Hélio Mário de Araújo Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v14i35.6072

Palavras-chave:

Voçoroca, feições, erosão.

Resumo

O entendimento evolutivo e atual das cicatrizes erosivas na paisagem dão subsídios para uma melhor compreensão da dinâmica do ambiente natural pretérito e contemporâneo de modo que a sua configuração geomorfológica denunciam a atuação dos condicionantes ambientais no processo de esculturação do relevo. Assim, para melhor conhecimento sobre a cicatriz erosiva em seus diferentes estágios, objetivou-se analisar a configuração contemporânea de uma voçoroca levando em consideração a evolução das feições morfológicas internas e externas no contexto da sub-bacia sedimentar de Tucano Central, no semiárido baiano. Neste sentido, para cumprimento desse objetivo norteador da pesquisa, utilizaram-se diferentes procedimentos metodológicos, priorizando o trabalho de campo e a elaboração de cartas temáticas sobre os condicionantes morfométricos do perímetro das voçorocas e perfis topográficos associados. Dessa forma, os resultados desse estudo mostram que a voçoroca apresenta uma abrangência areal correspondente a 10,979 km². Entretanto, pelo fato de apresentar uma dinâmica evolutiva avançada, possui uma configuração retangular sem a presença de canais secundários. Além disso, em sua setorização, observou-se foco erosivo de 9,008 km² predominando nos terços superior e médio da voçoroca que apresenta um sistema de morfologias internas com 08 alcovas de regressão no topo da cicatriz erosiva, além da formação de dutos, pedestais, queda de blocos, sulcos e ravinas generalizadas. Também, na porção inferior de maior acumulação de sedimentos abrangendo 1,971 km², constatou-se um extenso banco de sedimentação consolidado. Inclusive, seu posicionamento encontra-se desconectado à rede de drenagem local, com perda de solo estimada em 3,045 m³.

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Biografia do Autor

Bismarque Lopes Pinto, Universidade Federal de Sergipe

Doutorando em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO-UFS).

Hélio Mário de Araújo, Universidade Federal de Sergipe

Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (PPGEO-UFS). Professor Titular da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Membro permanente do Programa de Pós-graduação em Geografia/PPGEO. Professor-pesquisador I CAPES/MEC na modalidade de Educação a Distância. É Líder do Grupo de Pesquisa em Dinâmica Ambiental e Geomorfologia (DAGEO) credenciado no CNPQ e certificado pela UFS.

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Publicado

28/08/2020