ANÁLISE DO RISCO DE INUNDAÇÃO NO IGARAPÉ DO MINDU EM MANAUS – AMAZONAS

Autores

  • Matheus Silveira de Queiroz Universidade do Estado do Amazonas - UEA
  • Neliane de Sousa Alves Universidade do Estado do Amazonas - UEA
  • Selma Paula Maciel Batista Universidade do Estado do Amazonas - UEA

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v14i36.5898

Palavras-chave:

Morfometria do Canal, Riscos, Desastres, Inundação

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar os principais fatores causadores de risco de inundação no igarapé do Mindu localizado área urbana da cidade de Manaus. Para isso foram realizados trabalhos de campo entre os anos de 2017 e 2019 e ao longo dos 18,2 km de extensão do igarapé foram analisados parâmetros morfométricos da bacia hidrográfica, dados de precipitação, cotas limnimétricas e fatores antrópicos. Os parâmetros morfométricos analisados indicam que os riscos à inundação são baixos na bacia do igarapé do Mindu e apenas a densidade de drenagem pode promover a ocorrência de inundações. Estas inundações estão associadas principalmente às alterações antrópicas e a ocupação do solo na bacia. Observa-se que entre os anos de 1992 e 2018 houve um aumento significativo do desflorestamento e da aglomeração urbana, ocasionando uma maior concentração urbana na alta bacia e maior concentração de vegetação na média bacia. As mudanças de engenharia no canal, principalmente retificações, e o processo de dragagem se mostram ineficientes para o controle de inundações. As inundações são mais propicias a acontecer nos meses de novembro a abril, período em que as maiores precipitações na bacia ocorrem e o igarapé está no seu processo de enchente.

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Biografia do Autor

Matheus Silveira de Queiroz, Universidade do Estado do Amazonas - UEA

Universidade do estado do Amazonas - UEA Colegiado de Licenciatura em Geografia Membro do Núcleo de Pesquisa Urbano Regional - NPUR

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Publicado

24/12/2020

Edição

Seção

Iniciação Científica