Análise de desempenho de um modelo fenológico para a cultura do arroz irrigado no Estado do Rio Grande do Sul

Autores

  • Lucas Fernando Carvalho da Conceição Universidade de São Paulo
  • Luciana Barros Pinto Universidade Federal de Pelotas
  • Santiago Vianna Cuadra Embrapa Informática Agropecuária

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v12i30.5268

Palavras-chave:

arroz irrigado, temperaturas cardinais, modelagem agrometeorologia

Resumo

O arroz tem o segundo maior volume de produção em grãos do mundo, sendo o Brasil, o nono maior produtor. O Estado do Rio Grande do Sul, é responsável por aproximadamente 70% de toda a produção nacional de arroz, fato que apresenta grande relevância socioeconômica para o Estado e para o país, uma vez que a agricultura está diretamente ligada a economia. Diversas variáveis meteorológicas exercem influência direta no desenvolvimento da cultura no Estado, como radiação solar, precipitação pluvial e principalmente temperatura. Portanto, o conhecimento de como a cultura responde as diferentes variações meteorológicas no desenvolvimento fenológico é de extrema importância e tem a modelagem como aliada. O objetivo deste trabalho foi avaliar um software computacional que auxilia a determinação das temperaturas cardinais do modelo fenológico utilizado pelo modelo ORYZA2000, auxiliando a calibração dos coeficientes para caracterização das cultivares de arroz irrigado. Pode-se constatar, através dos resultados, que as cultivares analisadas apresentam valores de temperaturas cardinais similares ao longo dos estádios de desenvolvimento abordados e que por vezes subestimam e superestimam as faixas de temperaturas propostas pela literatura. Concluiu-se, que o programa desenvolvido foi capaz de simular corretamente os processos fenológicos existentes na cultura do arroz irrigado e precisar as temperaturas cardinais ideais para duas diferentes cultivares de arroz irrigado, comumente utilizadas na lavoura gaúcha.

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Biografia do Autor

Lucas Fernando Carvalho da Conceição, Universidade de São Paulo

Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP

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Publicado

16/01/2019

Edição

Seção

Artigos