SUCESSÃO ECOLÓGICA EM ÁREA DE EXPLORAÇÃO MINERAL DO SEMIÁRIDO PARAIBANO

Autores

  • ANA PAULA DE ARAÚJO ALVES Universidade Federal de Campina Grande.
  • Thais Mara Souza Pereira Universidade Federal de Pernambuco
  • Ailson de Lima Marques Universidade Federal da Paraíba
  • Debora Coelho Moura Universidade Federal de Campina Grande.
  • José Iranildo Miranda de Melo Universidade Estadual da Paraíba.

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v12i29.5020

Palavras-chave:

sucessão ecológica, herbácea, Caatinga

Resumo

Esta pesquisa é pioneira e tem como objetivo analisar a composição florística, com base na sucessão ecológica do estrato herbáceo da Caatinga, sob áreas degradadas provenientes da exploração mineral no semiárido paraibano. Para a realização do levantamento florístico, foram selecionadas quatro áreas de exploração mineral com 20,15, 10 anos e uma com atual exploração. Os resultados constataram que as áreas de 10 anos e atual de exploração mineral, apresentaram maior riqueza e diversidade. Enquanto, nas demais, 20 e 15 anos, foram registrados o menor número. Isto se deve ao fato de que atividade econômica tem sido praticada de forma impactante, contribuindo com a redução da diversidade. Da elevada dominância do Cnidoscolus urens nas áreas de estudo, pode-se considerar que esta espécie se tornou invasora e que pode alterar as características naturais do ambiente, diminuir as populações naturais e acelerar a redução da regeneração, uma vez que também, se tornou competidora de outras espécies.

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Biografia do Autor

ANA PAULA DE ARAÚJO ALVES, Universidade Federal de Campina Grande.

É graduada pelo Curso de Geografia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Foi extensionista voluntária no projeto de extensão intitulado 'Feiras Agroecológicas em Campina Grande: informação e comunicação na relação campo-cidade' (2012-2013). Leciona Geografia no Colégio Dinâmico Ibiapinópolis (CDI) desde 2015. Atualmente, cursa uma Especialização em Geografia com enfase em levantamento florístico.

Thais Mara Souza Pereira, Universidade Federal de Pernambuco

Mestranda em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE. Graduada em Geografia pela Universidade Federal de Campina Grande-UFCG. Integrante do grupo de pesquisa Gestão e Ordenamento Ambiental - GEOAMB pela Universidade Federal de Campina Grande. Atua na área de Monitoramento e Sustentabilidade Ambiental, levantamentos florísticos e Biogeografia.

Ailson de Lima Marques, Universidade Federal da Paraíba

Graduado em Geografia pela Universidade Federal de Campina Grande. Trabalho com Geografia física com ênfase em Geomorfologia; e geociências e geotecnologias com ênfase em geoprocessamento e sensoriamento remoto. Mestrando em Pedologia pela Universidade Federal da Paraíba.

Debora Coelho Moura, Universidade Federal de Campina Grande.

Possui graduação em Geografia Bacharelado pela Universidade Federal de Alagoas (1997), mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Pernambuco (2003), doutora em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Pernambuco (2008). Prof. Adjunta da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Ecologia de abelhas e da Polinização, e Comunidade abelha e plantas atuando principalmente nos seguintes temas: abelhas como bioindicador e regeneração ambiental da Caatinga.

José Iranildo Miranda de Melo, Universidade Estadual da Paraíba.

Possui graduação em Licenciatura Em Ciências Hab. Biologia pela Universidade de Pernambuco (1997), mestrado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2001) e doutorado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2007). Atualmente é Professor Doutor D/T-40 da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), credenciado como Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Ecologia e Conservação (PPGEC-UEPB) e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Biodiversidade Vegetal da Universidade do Estado da Bahia (PPGBVeg-UNEB). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia de Fanerógamos, atuando principalmente nos seguintes temas: florística de caatinga inclusive em afloramentos rochosos; taxonomia, flora fanerogâmica, taxonomia de Boraginaceae sensu lato, Flora da Paraíba, Flora do Rio Grande do Norte, Flora de Pernambuco; Flora do Brasil; 2020 Flora Argentina; Flora do Uruguai.

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Publicado

10/08/2018

Edição

v. 12 n. 29 (2018): V. 12 Nº 29 maio/agosto-2018

Seção

Artigos

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