Gruta do Lapão: informações de um novo cenário geológico como subsídio ao geoturismo no sul da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v17i43.4493Palavras-chave:
Santa Luzia, costa do cacau, conservaçãoResumo
As práticas de um turismo ecológico tem despontado como mais um conjunto de atividades que subsidia discussões sobre sociedade, natureza e sustentabilidade ambiental. Essa são práxis que define o Geoturismo. Dentre diversas paisagens que conduzem a uma relação do turista e o ambiente, estão as cavernas. O objetivo desse trabalho é demonstrar como a Gruta do Lapão, no Sul da Bahia, detém de características relevantes para a inserção de uma nova rota turística na região que é pautada no turismo litorâneo. Além de sua geologia peculiar, fatores sócioculturais fazem da gruta um possível ícone de vivência e visitação que fortalecam as práticas geoturísticas no sul da Bahia.Downloads
Referências
ALMEIDA, F. F. M. O Cráton do São Francisco. Revista Brasileira Geociências, v. 7, n. 4, p. 349-364. 1977.
AMORIM, R. R. OLIVEIRA, R. C. Zoneamento ambiental, subsídio ao planejamento no uso e ocupação das terras da costa do descobrimento. Mercator. Fortaleza, v. 12, n. 29, p. 211 – 231. 2013.
BACKMAN, K. F. WRIGHT, B. A. BACKMAN, S. J. Ecotourism: a short descriptive exploration. Trends, v. 31, p. 23-27. 1994.
BAHIA. Estatística do Turismo. Bahiatursa 2004. Disponível em <http://www.bahia.com.br/site/b2b/b2b.asp?cd_b2b=20>. Acesso em 2017.
BAHIATURSA. Desempenho do Turismo Baiano: 1991-2002. Salvador, Bahia. 2003.
BARRETO, M. O imprescindível aporte das ciências sociais para o planejamento e a compreensão do turismo. Horizontes Antropológicos, v. 9, n. 20, p. 15- 29. 2003.
BONFIM, M. V. S. Quarteirão Jorge Amado e Comunidade Ilheense: relação de identidade. Revista Global Tourism, v. 4, n. 2. 2008.
CARNEIRO, E. R. CARVALHO, R. C. O. SANTOS, I. J.S. O Turismo no Quarteirão Jorge Amado, Ilhéus (Bahia, Brasil): integrar é preciso. Turismo & Sociedade. Curitiba, v. 4, n. 1, p. 51-70. 2011.
CARVALHO. R. C. O. VIEIRA, S. Educação e Interpretação Ambiental na RPPN Estação Veracel, Porto Seguro (BA). Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo. v.7, n.4, pp.735-749. 2015.
CPRM – SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Aplicativo Cadastro de Geossítios. Salvador: CPRM, Versão preliminar. 2010.
CRUZ, S. H. R. MENDES, F .L. S. CAMPOS, R. I. R. Ecoturismo e desenvolvimento local na Floresta Nacional de Caxiuanã/Melgaço (PA). Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, v.9, n.6, p.737-750. 2017.
DE WAELE, J. GUTIERREZ, F. AUDRA, P. Karst geomorphology: from hydrological functioning to paleoenvironmental reconstructions. Geomorphology, v. 229, p. 1 – 12. 2015.
DOWLING, R. K. Plans for the development of regional ecotourism: theory and practice. ln: HALL, C. M. JENKINS, J. & KEARSLEY, G. (Eds.). Tourism planning and poIicy in Australia and New ZeIand: cases, issues and practice. Sydney: McGraw-Hill. p. 110-134. 1997.
HARTT, C. F. Geology and Physical Geography of Brazil. Boston, Fields, Osgood and Co. 620 p. 1870.
HERRIES, A. I. R. ADAMS, J. W. KUYKENDALL, K. L. Speleology and magnetobiostratigraphic chronology of the GD 2 locality of the Gondolin hominin-bearing paleocave deposits, North West Province, South Africa. Journal of Human Evolution, v. 51, p. 617-631, 2006.
JOLY, C. A. Florística e fitossociologia em parcelas permanentes da Mata Atlântica do sudeste do Brasil ao longo de um gradiente altitudinal. Biota Neotropica, v. 12, n. 1, 2012.
KARMANN, I. SILVA, E. TROMPETTE, R. Litoestratigrafia do Grupo Rio Pardo, Proterozóico Médio A Superior do Estado da Bahia.. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, v. 19, n.3, p. 290-302, 1989.
KOPPEN W. Das Geographisca system der Klimate, In: Handbuch Der Klimatologie. Editado Por: Koppen, W. And Geiger, G. 1-44. 1936.
LOBO, H. A. S. Caracterização e tendências de gestão dos impactos negativos e positivos do espeleoturismo. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, v. 9, p. 321-341.2015.
MENESES, I. C. R. C. C. Análise Geossistêmica na Área de Proteção Ambiental (APA) Carste de Lagoa Santa, MG. Belo Horizonte, Dissertação de mestrado – Programa de Pós-Graduação em Geografia, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. 2003.
OLIVEIRA, A. I. LEONARDOS, O. H. Geologia do Brasil. Rio de Janeiro: Serviço de Informação Agrícola. 813p. 1943.
ONAC, B. P. CONSTANTIN, S. Archives of climate and environmental change in Karst. Guest Editorial. Quaternary International, v. 187, p. 1-4. 2008.
PEDREIRA, A. J. Estrutura da Bacia Metassedimentar do Rio Pardo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 29. Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: Sociedade Brasileira de Geologia, 1976, v. 2, p. 157-168. 1976.
RIOS, D. C. SANTOS, I. P. L. CARVALHO, W. P. BARRETO, J. M. C. Ocorrências de Interesse Geoturístico em Canudos: Fomentando o 'Geoparque dos Sertões'. Revista Electrónica de Ciências da Terra (Online), v. 18, p. 1-4. 2010.
RUCHKYS, U. A. Patrimônio Geológico e Geoconservação no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais:potencial para criação de um geoparque da UNESCO. 211p. Tese de Doutorado, Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte. 2007.
SBE. Sociedade Brasileira de Espeleologia. Cadastro Nacional de Cavernas do Brasil (CNC). Campinas: SBE, 2013. Disponível em: www.cavernas.org.br. Acesso em: Agosto de 2017.
SEPE, M. DI TRAPANI G. Cultural tourism and creative regeneration, International Journal of Culture, Tourism and Hospitality Research, Vol. 4 no.3. 2010.
SILVA, W. S. Ecoturismo, Preservação e Desenvolvimento Local: algumas considerações. Revista ACTA Geográfica. n°2, p. 105-109. 2007.
SILVA, K. B. BARBOSA, E. P. MATTOS, J. B. Geoturismo e ciência em cavernas: as contribuições do Poço Azul de Milú, Chapada Diamantina – BA. In: RASTEIRO, M.A.; MORATO, L. (orgs.) CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA, 32, 2013. Barreiras. Anais... Campinas: SBE, p.13-20. 2013. Disponível em: <http://www.cavernas.org.br/anais32cbe/32cbe_007-012.pdf>. Acesso em: Agosto de 2017
SILVA, K. B. BARBOSA, E. P. MATTOS, J. B. Caracterização climática da Gruta do Lapão, Santa Luzia – BA e suas contribuições para estudos espeleológicos. In: RASTEIRO, M.A.; SALLUN FILHO, W. (orgs.) CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA, 33, 2015. Eldorado. Anais... Campinas: SBE, 2015. p.173-180. Disponível em: <http://www.cavernas.org.br/anais33cbe/33cbe_173-180.pdf>. Acesso em: Agosto de 2017.
TEIXEIRA, G. M. (Org). O imaginário das grutas. Ilhéus: UESC/CEDOC, 2003.
THORNTHWAITE, C.W. An approach towards a rational classification of climate. Geographical Review. London. v.38, p.55-94, 1948.
TRAJANO, E. BICHUETTE, M. E. Biologia subterrânea. 1ª. ed. v.1. Redespelo Brasil: São Paulo, 92p. 2006.
TRAVASSOS, L. E. P. A importância cultural do carste e das cavernas. 2010. 372 p. Tese de Doutorado - Curso de Tratamento da Informação Espacial, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte. 2010.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 ACTA GEOGRÁFICA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
PORTUGUÊS A Revista ACTA Geográfica deterá os direitos autorais dos trabalhos publicados. Os direitos referem-se a publicação do trabalho em qualquer parte do mundo, incluindo os direitos às renovações, expansões e disseminações da contribuição, bem como outros direitos subsidiários. Os(as) autores(as) têm permissão para a publicação da contribuição em outro meio, impresso ou digital, em português ou em tradução, desde que os devidos créditos sejam dados à Revista ACTA Geográfica.
ENGLISH ACTA Geográfica Journal will obtain the auctorial rights for all published texts. This also implies that the text can be published anywhere in the world, including all rights on renewal, expansion and dissemination of the contribution, as well as other subsidiary rights. The author’s get permission to publish the contribution in other medias, printed or digital, itmay be in Portuguese or translation, since the publication is credited to ACTA Geográfica Journal.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.