Vulnerabilidade à contaminação do aquífero Alter do Chão em sua área de afloramento no município de Itacoatiara/AM

Autores

  • Miqueias Lima Duarte Universidade Federal de Rondônia - UNIR
  • Marília Locatelli Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Centro de Pesquisa Agroflorestal de Rondônia -EMBRAPA.
  • Eliomar Pereira da Silva Filho Universidade Federal de Rondônia - UNIR

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v12i30.4399

Palavras-chave:

Aquífero livre, Alter do Chão, fragilidade ambiental.

Resumo

As águas subterrâneas são fontes essenciais para o suprimento das necessidades humanas, a proteção desses mananciais é de suma importância para manutenção dos ciclos naturais no ambiente e continuidade do desenvolvimento humano. A utilização dos recursos hídricos superficiais tem sido crescente, com a crescente demanda, a poluição desses recursos também tem aumentado. Objetivou-se com este estudo avaliar a vulnerabilidade à contaminação do aquífero Alter do Chão na área de afloramento no município de Itacoatiara/AM, com o uso do método GOD (Groundwater occurrence; Overall lithology of the unsaturated zone; and Depth of the water table). A aplicação do método possibilitou identificar que cerca de 57,44% da área apresentam média vulnerabilidade à contaminação do aquífero, 25,98% alta vulnerabilidade à contaminação e apenas 16,54% baixa vulnerabilidade à contaminação. A predominância de média vulnerabilidade seguida de alta vulnerabilidade à contaminação do aquífero no município de Itacoatiara é preocupante, uma vez que o sistema de saneamento básico é precário e o sistema de captação de água é realizado dos poços rasos. Nesse sentido, é de suma importância a adoção de mediadas públicas para o melhor gerenciamento da área e proteção do manancial.

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Biografia do Autor

Miqueias Lima Duarte, Universidade Federal de Rondônia - UNIR

Mestrando e Geografia pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Amazonas -UFAM. Pesquisador do Grupo de Pesquisa Ciência e Ambiente-UFAM, membro do Grupo de Pesquisa LABCART-UNIR

Marília Locatelli, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Centro de Pesquisa Agroflorestal de Rondônia -EMBRAPA.

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (1981), Mestrado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (1984) e Ph.D. em Ciência do Solo - North Carolina State University (2000) - reconhecido pela Universidade Federal de Viçosa (Brasil), como Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas, em 2007. Atualmente é pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, professora do Mestrado em Geografia da Universidade Federal de Rondônia com a disciplina Uso e Ocupação do Solo na Pan-Amazônia, bem como é professora de tempo parcial da Faculdade de Ciências Humanas e Letras de Rondônia ministrando as disciplinas de Agrosilvicultura Tropical e Ecologia Florestal no Curso de Engenharia Florestal. De dezembro de 2009 a outubro de 2011, foi a pesquisadora responsável pelo Laboratório de Análise de Solos e Plantas da Embrapa Rondônia, voltando a responder pelo mesmo laboratório a partir de janeiro de 2013. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Solos Florestais, atuando principalmente nos seguintes temas: sistemas agroflorestais, castanha-do-brasil, silvicultura de espécies florestais exóticas e nativas, nutrição florestal, agroecologia.

Eliomar Pereira da Silva Filho, Universidade Federal de Rondônia - UNIR

Possui Mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e Doutorado em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual de São Paulo (2009). Atualmente é Professor Associado da UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Pedologia, Processos Geomorfológicos e Hidrologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Compactação e Erosão de solos, Meio Ambiente com Ênfase na Qualidade de Água, Mudança de Uso da Terra e Implicações Fluviais, Bacias Hidrográficas e Planejamento Ambiental.

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Publicado

16/01/2019

Edição

Seção

Artigos