Análise da cobertura vegetal, dos aspectos econômicos e a degradação ambiental do médio curso da Bacia Hidrográfica do rio Poti (Piauí), Nordeste do Brasil

Autores

  • Karoliny Fontenele Cerqueira Egressa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí / Campus Piripiri.
  • Francílio de Amorim dos Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - IFPI / Campus Piripiri

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v11i26.4289

Palavras-chave:

Bacia de Drenagem, Fisionomia da vegetação, SAVI.

Resumo

A presente pesquisa teve como objetivo analisar a dinâmica das atividades econômicas, a fisionomia da cobertura vegetal por meio do índice de vegetação ajustado ao solo (SAVI) e a relação com a conservação/degradação ambiental do médio curso da bacia hidrográfica do rio Poti, considerando os anos de 1997, 2006 e 2016. A metodologia constou da aquisição de imagens da série Landsat, sensores TM e OLI, junto ao site do United States Geological Service (USGS), aliado ao processamento digital de imagens, sensoriamento remoto e trabalho de campo. Por meio do SAVI identificou-se preponderância de cobertura vegetal com baixa a média atividade fotossintética, representadas pela caatinga arbustiva aberta e densa. Desse modo, de 1997 a 2006 observou-se aumento das classes de fisionomia média a muito alta e ocorrência de processo de sucessão ecológica, permitindo maior proteção aos solos. Contudo, de 2006 a 2016 o trecho estudado exibiu redução nas classes de maior proteção da cobertura das terras. Em relação às atividades econômicas, houve redução da lavoura permanente e aumento das lavouras temporárias de 1997 para 2015, resultando em maior área exposta as intempéries naturais. Por outro lado, a redução em 21,7% dos rebanhos (bovino, ovino e caprino), de 1997 para 2015, e diminuição em 20,2% da retirada de madeira para produção de carvão vegetal e lenha, de 2004 para 2015, possibilitou a vegetação regenerar-se. Diante do exposto, os dados apresentados devem possibilitar o desenvolvimento de outros estudos e constituir base para elaboração de estratégias voltadas à conservação do ambiente em questão.

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Biografia do Autor

Karoliny Fontenele Cerqueira, Egressa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí / Campus Piripiri.

Atualmente é aluna do curso de Graduação em Engenharia Civil, pela Faculdade Integral Diferencial (FACID). Egressa do curso Técnico Integrado ao Médio em Administração, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí / Campus Piripiri. Atuante em atividades voltadas para as disciplinas de Geografia Física, Biologia, Administração, Matemática e Modelagem computadorizada. Atualmente, é bolsista pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), com o projeto intitulado Diagnóstico do uso e cobertura das terras em trecho do médio curso da Bacia Hidrográfica do rio do Poti: subsídios ao planejamento ambiental, sob orientação do prof. Me. Francílio de Amorim dos Santos.

Francílio de Amorim dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - IFPI / Campus Piripiri

Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (2007); Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual do Piauí (2010); Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Piauí (2015). Atualmente, é aluno do Programa de Pós-Graduação em Geografia, em nível de Doutorado, da Universidade Estadual do Ceará (UECE). É docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí/Campus Piripiri, Classe D III, em regime de Dedicação Exclusiva. É parecerista ad hoc de 7 periódicos científicos, com foco na área de Geografia. Faz parte do Grupo de Estudos em Geografia Física (UFPI), Grupo de Estudos em Geotecnologias: Pesquisa e Ensino (UFPI) e Grupo de Estudos em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (IFPI). Tem experiência em Geociências com ênfase em Geografia Física atuando principalmente nos seguintes temas: Bacias Hidrográficas, Desastres Naturais (Secas e Inundações), Desertificação, Vulnerabilidade socioespacial, Unidades de Conservação, Análise e Mapeamento Geoambiental, Geoprocessamento.

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Publicado

15/08/2017

Edição

Seção

Iniciação Científica