USO DA ENERGIA SOLAR PARA DESTILAÇÃO DE ÁGUAS SALINAS NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

Autores

  • José Adailton Lima Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • Vera Lucia Antunes de Lima Universidade Federal de Campina Grande
  • Francisco José Loureiro Marinho Universidade Estadual da Paraíba
  • Pedro Vieira de Azevedo Universidade Federal de Campina Grande
  • Thais Mara Souza Pereira Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v15i38.4124

Palavras-chave:

Energia Solar, Destiladores Solares, Água potável, Semiárido Paraibano.

Resumo

A escassez de água advinda das condições climáticas do semiárido paraibano tem forçado inúmeras famílias rurais a consumirem água de má qualidade, o que tem contribuído para o aumento de casos de doenças transmitidas pela água. Tendo em vista esta problemática, objetivou-se analisar como o uso de destiladores solares pode proporcionar a obtenção de água potável, e avaliar os benefícios socioeconômicos e ambientais advindos do uso desta tecnologia. Após os estudos, observou-se que os destiladores solares são uma tecnologia de baixo custo econômico, de fácil disseminação social, utilizam energia solar (limpa e renovável), e são capazes de fornecer água potável para atender as demandas hídricas de famílias que convivem com a escassez hídrica em regiões semiáridas.

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Biografia do Autor

José Adailton Lima Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual da Paraíba (2010), Mestrado em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2013), Especialização em Geoambiência e Recursos Hídricos do Semiárido (2014), e Doutorando em Recursos Naturais na UFCG. Tem experiência na área de Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, educação ambiental, gestão de recursos naturais e avaliação de impactos ambientais

Vera Lucia Antunes de Lima, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Engenharia Agrícola (1984) e mestrado em Engenharia Civil (1991) pela Universidade Federal da Paraíba e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1998). Atualmente é Professora Titular da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Irrigação e Drenagem, com ênfase em Tecnologia e Problemas Sanitários de Irrigação, atuando principalmente nos seguintes temas:reúso de água; movimento de solutos; eficiência de irrigação; culturas irrigadas; drenagem de terras agrícolas; propriedades físico-hídricas do solo.

Francisco José Loureiro Marinho, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1983), graduação em Pedagógia pela Universidade Estadual da Paraíba (2002), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal da Paraíba (1996) e doutorado em Recursos Naturais pela Universidade Federal da Paraíba (2002). É professor do Bacharelado em Agroecologia e do curso de Especialização em agroecologia da Universidade Estadual da Paraíba (em nível de pós-graduação) e pesquisador dessa instituição desde 1999. Foi coordenador do Bacharelado em Agroecologia no período de 2007 a 2011 e coordeandor adjunto entre 2012 e 2013. Participou como cooordenador na elaboração do Plano Politico e Pedagógico do Bacharelado em Agroecologia da Universidade Estadual da Paraíba. Em conjunto com outros professores tem participada da implantação do Sistema de Aprendizagem através de Projetos e Interdisciplinaridade, experiência base para reforma do Plano, Politico e Pedagógico do Bacharelado em Agroecologia da Universidade Estadual da Paraíba. Participou na elaboração do Plano Político e Pedagógico do Curso de Especialização em Agroecologia. Tem participado na coordenação de ações do Nera (núcleo de extensão agroecológico da Universidade Estadual da Paraíba) em parceria com algumas ATES (COOPTERA, CONAPE) e ONGs ligadas as ASA (Articulação do Semi-Árido) Paraíba. Tem experiência em Assistênciia Técnica e Extensão Rural, atuando principalmente nos seguintes temas: Agroecologia, Recursos Hídricos, Salinidade, Semi-árido e Fruticultura.

Pedro Vieira de Azevedo, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1971), mestrado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1975) e doutorado em Bioengenharia - University of Nebraska-Lincoln (1984). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Tem experiência nas Grandess Área de Ciências Exatas (Meteorologia), com ênfase em Climatologia e Mudanças climáticas e Ciências Agrárias (Agronomia), com ênfase em Agrometeorologia e Climatologia Agrícola, atuando principalmente nos seguintes temas: micrometeorologia de ecossistemas (saldo de radiação e balanço de energia sobre áreas vegetadas), evaporação e evapotranspiração, consumo hídrico de culturas, fluxo de calor no solo, zoneamento agrícola, climatologia agrícola e dos efeitos das mudanças climáticas na produção agrícola.

Thais Mara Souza Pereira, Universidade Federal de Pernambuco

Graduada em Geografia pela Universidade Federal de Campina Grande-PB. Mestranda em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco. Integrante do grupo de pesquisa Gestão e Ordenamento Ambiental - GEOAMB pela Universidade Federal de Campina Grande. Atua na área de Monitoramento e Sustentabilidade Ambiental, levantamentos florísticos e Biogeografia.

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Publicado

08/09/2021

Edição

Seção

Artigos